A Xbox One X bate realmente um PC?

Diga-se de forma resumida, que os únicos quesitos onde esta consola bate a 100% um PC é no preço do jogo 4K, e optimização! Mas isso não impede que a Xbox One X seja uma proposta fantástica para os dias que correm e a maior aproximação das consolas aos PCs topo de gama dos últimos anos.

Se vives em Marte poderás nunca ter ouvido falar da Xbox One X. É uma consola que ainda não está à venda, mas que é, sem sombra de dúvida, tecnicamente, a melhor consola alguma vez criada.

E como consola potente que é, com os seus 6 Tflops de potência a discussão sobre a mesma se equivale ou se substitui um PC topo de gama apareceu.

Será que a Xbox One é uma melhor aposta que um PC topo de gama?

Bem, na realidade para vermos isso teremos que analisar uma série de quesitos, até porque há pontos onde a X leva vantagem e outros onde isso não acontece. Vamos ver:



Comecemos por dizer que não é possível fazer-se esta análise sem se falar de uma realidade associada à publicidade,, o Marketing. E algo que nunca gostei no Marketing é a forma enganadora como o cliente é levado a pensar aquilo que não corresponde à verdade!

Isso vemos todos os dias na TV, por exemplo, quando aparece um produto milagroso que vemos a remover todos os riscos de um automóvel, mas quando compramos e aplicamos ao risco que temos no carro… Não acontece nada!

Será que eles mentiram? Não, não mentiram. Mas aquele risco possuía determinadas características especiais que o nosso não tinha. Se calhar a probabilidade de virmos a ter um risco daqueles é quase nula, mas se o tivermos, o produto funciona.

Daí que não há ali uma mentira, há basicamente um passar de uma ideia que apesar de verdadeira, não é exactamente uma verdade absoluta.

E, apesar de o artigo ser sobre a Xbox One X, não se entenda isto como uma crítica específica e deixe-se desde já bem claro que este é um problema do Marketing em geral, não do Marketing da Microsoft.

Mas a realidade é que a Xbox One X não é diferente dos outros produtos, e como tal aqui tambem temos essa realidade bem visível.



Não vamos aqui apontar o dedo a nada em particular, até porque esse não é o objectivo do artigo, e todos estarão a par do que se tem vindo a falar, mas vamos apenas referir porque motivo a Xbox One X, apesar da imagem que se tenta passar de uma máquina colossal capaz de 4K nativos (o que já sabemos não corresponde exactamente à verdade), não é verdadeiramente competidora direta com um PC, com as suas vantagens a ficaram-se basicamente pelo preço e optimização.

Note-se que este não é um artigo que pretenda desmerecer a Xbox One X, até porque como verão as suas virtudes são enormes, mas apenas enquadrar de forma correcta aquilo que ela é, face aos PCs atuais. Como referido a Xbox One X é uma consola invejável, a um preço muito atractivo e cuja compra, pela parte técnica, recomendamos seriamente, mas como seria de esperar, o dinheiro ainda compra qualidade, apesar da proeza que a Xbox One X é.

Não há por isso que confundir as coisas! O que se pretende aqui é comparar a consola com o que de melhor se faz no PC, e apenas um iludido poderia pensar que nesta aspecto uma consola de 500 euros levaria a melhor, apesar de inagavelmente a Xbox One X se aproximar mais dos PCs topo de gama do que qualquer outro produto atualmente no mercado.

Mas vamos por partes, porque aqui há muito a dizer!

Introdução

Há algo que é inegável, e a realidade da situação. A Xbox One X está mais ao nível do que os PCs de topo podem oferecer do que a Xbox One alguma vez esteve. Nesse aspecto, face aos que as consolas atuais são, o investimento nesta consola face a um PC é claramente o melhor de sempre. É uma relação qualidade preço que nenhum PC oferece.



Mas será que ela é realmente comparável a um PC topo de gama? Será que realmente é uma alternativa viável? Isso é o que iremos ver em vários pontos.

Pontos fortes Xbox One X face ao PC

Optimização no software

Este é um ponto inegável onde a Xbox One X tem vantagem sobre o PC! A optimização da Xbox One X, tal como das consolas em geral, será, pelo seu hardware fixo e criado de raiz para servir os seus intentos, superior à dos PCs, até porque para a consola a Microsoft fornece uma série de ferramentas de análise que permitem ter uma noção da ocupação do sistema.

Este tipo de ferramentas não existe no PC, e por um bom motivo. É que se a Xbox One e a Xbox One X são hardwares fixos, os PCs não o são. E a variedade de combinações hardware que se podem encontrar são gigantescas. Daí que optimizar para um hardware específico que depois pouco se encontraria no mundo real, seria um exercício fútil.

No entanto as coisas agora são bem diferentes do que eram antes! E esta realidade alterou-se muito face ao passado!



Quando a Xbox One entrou no mercado as consolas possuíam uma grande arma face ao PC que quase obrigava a que um PC tivesse, em média, de ter o dobro da potência da consola para fazer o mesmo.

Essa arma era o API gráfico, que nas consolas era de baixo nível, ao passo que no PC era de alto nível (para veres as vantagens de um API de baixo nível, lê isto). E aquilo que parece uma simples designação, na realidade implica muito, pelo que recomendamos que leias o artigo do link anterior, tendo a presença do DirectX 12 e do Vulkan nos PCs acabado com a grande vantagem que as consolas possuíram durante largos anos face aos PCs.

Basicamente os APIs de alto nível são muito mais exigentes ao nível do uso do CPU, fazendo com que este limite depois toda a performance do sistema, incluindo a gráfica. Com um API de baixo nível a ocupação do CPU dedicada ao trabalho gráfico pode ser descida para valores significativamente inferiores, fornecendo assim a performance necessária para melhorias significativas a um jogo. Como indicação, a Guerrilla, em Killzone Shadow Fall ganhou 50% de CPU com o uso de um API de baixo nível, permitindo assim libertar recursos em todas as partes do sistema, incluindo na parte gráfica, o que demonstra facilmente como antes um PC teria de ser bastante superior para igualar uma consola.

Mas neste momento, com o DirectX 12, essa vantagem das consolas face ao PC quase desapareceu. E as consolas ficaram apenas com o seu hardware único como arma! É uma situação que permite ainda optimizações específicas, mas que já não cria diferenças de performance tão grandes face a um PC com hardware equivalente.

Este é mesmo assim um ponto onde a Xbox One X, e todas as consolas, possuem vantagens face a um PC, topo de gama ou não. Mas no entanto que fique claro que a realidade actual é bem diferente do que acontecia no passado, e esta vantagem agora é mais marginal do que nunca.



Hardware Fixo

O hardware fixo das consolas já foi referida em cima, e como se percebe está directamente relacionada com a optimização. Apesar de o PC suportar agora o mesmo API de baixo nível, o Dx12, este nunca pode ir ao nível do que é possível com apenas um único hardware. Basicamente o saber-se ao certo o que vai ser encontrado permite uma optimização directa que no PC, perante tanta oferta, não pode existir.

Esta realidade, apesar de não representar o grosso do ganho das performances (essa estava no API de baixo nível), representa ainda assim um ganho digno de registo, e é uma virtude que continua a existir apenas nas consolas.

Preço

No quesito preço, e para quem tem uma TV 4K é onde a Xbox One X  realmente brilha. Um GPU PC com 6 ou mais Tflops é algo cujo preço nunca é inferior a 700 euros (preço a que já se encontra algo com 8 Tflops). E se pensarmos que por 500 euros a Xbox One X consegue oferecer um sistema completo, e não apenas o GPU, sem dúvida que há aqui algo de muito, muito interessante.



É sem dúvida uma consola que pode soar a cara, mas que vale o seu custo.

Pontos fracos Xbox One X face ao PC

CPU

O ponto mais fraco da Xbox One X é o seu CPU. Basicamente este vem-nos lembrar que esta não é uma consola de nova geração, mas sim e apenas, uma melhoria da Xbox One. O seu CPU, apesar de melhorado, é baseado numa arquitectura que está obsoleta quase desde o lançamento das novas consolas, a arquitectura Jaguar.

Este é um CPU que, apesar de nos estar a servir tão bem, está ultrapassado, e cuja comparação de performances com os atuais CPUs de PC é quase impossível de ser realizada. Foi um CPU criado para dispositivos móveis e que requereu dois em conjunto para performances aceitáveis.

E melhorado ou não… Este é o CPU que equipa igualmente a X.



Basicamente este CPU coloca restrições ao que a consola pode apresentar. Jogos como Battlefield tiveram de descer o número jogadores online dos 64 que vemos no PC para 32 porque o Jaguar não aguenta. E Destiny 2 teve de manter os 30 fps na Xbox One X pelo mesmo motivo. Mas em contra partida, no PC este jogo corre sem problemas a 60 fps!

Basicamente este CPU traz-nos um pouco à terra e mostra que a Xbox One X não é mais do que a consola de 2013 atualizada a nível gráfico para poder satisfazer as exigências gráficas trazidas pelas TVs 4K. Uma consola onde o equilibrio não foi mantido entre o CPU e o GPU, e como tal criada com o intuito de manter o tipo de jogos que a consola base é capaz de criar, levando-os a 4K.

Isto coloca-nos perante a realidade daquilo que, quer se queira, quer não, são as gerações, e significa igualmente que esta consola ficará ultrapassada com a vinda de uma nova geração (venha ela da Microsoft ou da Sony) e onde maiores e melhores cargas de fisica, melhor online, e mundos maiores, melhores e mais interactivos serão uma realidade que se apoiará num CPU bastante mais potente. Este será um problema para todas as consolas atuais, incluindo a Xbox One X, mas um com o qual um PC atual não terá, nessa altura, qualquer problema em lidar, uma vez que qualquer CPU meio de gama atual é bastante mais potente que um jaguar. E convêm não esquecer que ao contrário do grafismo que pode descer de resolução, a IA e a física não o podem fazer sem afetar o jogo.

A realidade é que um PC com um i7 ou i5 de 2011 e 2012 ainda hoje corre os últimos jogos (a 1080p). Mas mas uma consola dessa altura como a Xbox 360 já não o faz, e isto repetir-se-à dentro de pouco tempo com uma nova geração e as consolas actualmente no mercado, onde estas, caso se mantenham ativas, apresentarão cedências e cortes significativos.

As ROPS.



Numa consola actual os shaders são os elementos que melhor definem a sua qualidade gráfica. Quanto melhor for o shader, melhor é a qualidade visual do apresentado!

Ora na concepção da Xbox One a Microsoft ficou-se pelas 16 ROPs, tendo uma eSRAM com uma capacidade de escrita de 109 GB/s (218 com leitura e escrita simultânea, mas a ROPs só usam a largura de banda de escrita), e isto quer dizer que a consola basicamente fica impedida de usar shaders tão complexos como os possíveis na PS4.

Esta situação nunca foi um problema para a Xbox One, mas efectivamente limita a consola no número de shaders de qualidade mais elevada que pode usar.

Vamos ver alguns exemplos:

Shaders de 4 bytes



16 Rops * 853 Mhz * 4 Bytes =  54 GBytes/s.

Ou seja, com esta precisão podemos usar as ROPs ao máximo, sem nos preocuparmos com a largura de banda.

Shaders de 8 bytes

Aumentando a precisão dos shaders para o dobro temos:

16 Rops * 853 Mhz * 8 bytes = 109 GB/s



Aqui atingimos em simultâneo o limite da largura de banda e das ROPs. Basicamente é o tal conceito de consola equilibrada que a Microsoft referiu na altura que explicou as decisões por detrás da criação da One.

Apesar de isto ser um exercício teórico de limites que na realidade nunca são atingidos, o mesmo permite mostrar uma realidade:

Onde queremos chegar é que quando temos jogos na Xbox One como Gears of War 4 que, mesmo ficando atrás na qualidade, se mostra capaz de ter todos os mesmos tipos de efeitos de um Uncharted 4 conseguidos numa PS4 com 32 ROPs e uma largura de banda de escrita superior de 176 GB/s, isso deixa perceber que a a consola está a puxar pelas suas ROPs de uma forma mais intensa do que o normal.

Ora a Xbox One X, segundo as informações disponíveis, possui apenas 32 ROPs, o dobro da Xbox One, e tantas como a PS4. Este valor não é exactamente equivalente ao dobro da Xbox One, pois ele associa-se à velocidade de relógio (1117 Mhz na Xbox One X e 853 Mhz na Xbox One). E desta forma as Rops não apresentam 2x, mas sim 2,7x mais capacidade de desenho de pixels do que a Xbox One.

O problema é que com uma resolução 4x superior, ou seja 1080p na Xbox One e 4K na Xbox One X, torna-se necessário 4x mais pixels. E nos casos onde a Xbox One possui maior uso das suas ROPs, apenas 2,7 vezes mais output de pixels impedem a Xbox One X de atingir os 4K.



Apesar de nenhum jogo levar as ROPs ao limite, basta que a utilização na Xbox One seja superior cerca de 68% da sua capacidade para que exista um limite na passagem para 4K na Xbox One X. E isto acontece em Gears of War 4 devido ao uso de Shaders de qualidade através de um Deferred Rendering clássico, uma metodologia extremamente dependente das ROPs, e é um dos motivos pelo qual a Xbox One X não atinge os 4K nativos a 60 fps (atinge-os a 30 fps onde o output de pixels é apenas metade).

Naturalmente, sem pensarmos em mais nada, por aqui vemos que a Xbox One X teria sérios problemas com os jogos da PS4 exclusivos onde o uso das ROPs é mais elevado.

Basicamente com apenas 32 ROPs, a Xbox One X para ir a 4K requer que o jogo base não explore de forma intensa as ROPs da Xbox One. E esta é uma limitação ao limite máximo da consola que a Xbox One não possui, mas que a pode vir a limitar no futuro caso se queira forçosamente os 4K nativos na X. Uma decisão de consequência que, da nossa parte, consideramos menores, mas que terá permitido alcançar os objectivos dos 500 euros.

Basicamente o que dá para se perceber aqui é que este não é verdadeiramente um GPU 100% capaz de 4K. É um GPU capaz de 4K, mas que possui as suas limitações, e nesse aspecto é incomparável ao que temos, por exemplo numa GTX 1080, que com as suas 64 ROPS pode atingir os 4K 60 fps com uma qualidade bem superior à da Xbox One, e sem problemas.

Como comparação, a RX 480 possui igualmente 32 ROPs, e apesar de, tal como a Xbox One X, atingir 4K nativos em muitos jogos, se quisermos falar de uma resolução atingida garantidamente em 100% dos jogos, essa seria os 1440p! O fator limite… as ROPs!

Forza 7 é um caso de um jogo igualmente vindo da Microsoft que não sofre do mesmo problema porque usa um motor (o Forzatech) que se baseia numa metodologia de rendering Forward +, que tem como característica o retirar trabalho às ROPs e o passa para uma Compute Unit.

Mas já Gears 4 usa o Unreal Engine, e não usa essa metodologia, mas sim a mais comum e usada na maior parte dos jogos, o Deferred Rendering! Mas, acima de tudo, perceba-se que isto nada tem a ver com a arte gráfica, ou com o resultado final apresentado. Tem sim a ver com a ocupação dos elementos do GPU, algo que alguns jogos fazen melhor que outros. Forza 5 possui limites e situações que desapareceram ou foram melhoradas em Forza 7. Mas isso não quer dizer que Forza 5 não use plenamente o GPU, apenas que Forza 7 consegue tirar mais com o mesmo.

Resumidamente. A X não é exactamente o que poderiamos chamar de uma consola 4K. É uma Xbox One melhorada que funciona a 4K, pois é apenas nesses parâmetros que ela foi concebida para funcionar.

Já um PC com uma GTX 1080 pode atingir os 4K em muito mais condições.

Preço a 1080p

Se antes referimos o preço como uma vantagem da Xbox One X, isso será verdade apenas para quem possua uma TV 4K. Porque para quem não o possui e planeia jogar a 1080p, não pretendendo apostar já numa TV 4K, a coisa pode ser bem diferente!

Para começar, quem tem essas TVs, possuindo já uma One, estará bem servido. Mas para quem quiser uma mudança para a X ou para um PC, aqui as coisas são diferentes do caso anterior!

É que a forma de funcionamento da consola acaba por ser uma desvantagem desta face ao PC, uma vez que a mesma processa sempre a 4K, mesmo quando a TV é apenas 1080p. Ou seja, o número de pixels processado é sempre os de 4K, independentemente da TV a que a consola está ligada. E isto utiliza todos os recursos da consola da mesma forma, independentemente da resolução de visualização!

Já os PCs possuem definições de qualidade e de resolução variáveis podendo os recursos ser alocados como se entender. E isso quer dizer que para se correr o jogo com a mesma qualidade do apresentado por uma Xbox One X, mas a 1080p,  mesmo a 60 fps, não são precisos os mesmos 6 Tflops. Um GPU de menor capacidade e capaz, capazes de reproduzir os fotogramas e qualidade da X, mas ficando-se pelos 1080p 60 fps com capacidade para a colocação de um Anti Aliasing de qualidade, será suficiente para fornecer o mesmo jogo, com uma qualidade em tudo semelhante. E isto revela-se uma forma de descer o preço do PC para quem não possui ainda uma TV 4K, sendo que, para uma máquina dessas, os 500 Euros serão suficientes. Um valor a que se poderá acrescentar 60 euros por ano, uma vez que, mesmo com outras desvantagens, o live no PC é gratuito.

De notar porém que este não será um PC topo de gama!

Conclusões:

Sem dúvida a Xbox One X é uma excelente compra, particularmente para quem gosta de consolas e quer os 4K. É a consola mais potente do mercado, e no que toca aos parâmetros técnicos, a melhor compra.

Mas apesar da sua potência, convém que não haja ilusões ao se perceber que esta é uma consola limitada pela base, e apesar da sua capacidade é uma mera evolução para 4K da Xbox One X, e não uma consola com um GPU e um CPU que permitam garantir-lhe um futuro nos 4K e na qualidade gráfica de uma futura nova geração.

Os jogos de uma nova geração nem precisam de usar mais de 6 Tflops para não poderem ser acompanhados pela X, basta que as exigências do CPU subam, com físicas mais complexas e realistas, e que o nível de qualidade dos Shaders aplicados aos novos jogos sejam relativamente intensivos no uso das ROPs. Diga-se novamente que esta consola não conseguiria de forma alguma trazer para 4K jogos que usassem de forma intensiva as 32 ROPs da PS4. E nesses casos, mesmo com os seus 6 Tflops o ganho de resolução face ao apresentado pela PS4 base, seria forçosamente marginal, e apenas na proporção da diferença de velocidades de relógio do GPU.

É um caso onde claramente a PS4 está sobre dimensionada, mas igualmente um caso onde a Xbox One X está sub-dimensionada para uma realidade total de 4K, e pensada apenas para os jogos Xbox One nessa resolução!

Resumindo, O que temos aqui, apesar de ser um monstro de potência não é uma consola criada para rivalizar com os PCs topo de gama, é uma consola destinada a trazer os jogos criados para a Xbox One com o seu hardware de 2013 para os 4K, mas não para executar eventuais jogos criados em 2017 com exigências actualizadas. E mesmo nos casos para que foi pensada, como já se viu poderá não conseguir os 4K nativos sempre!

Isto em nada tira valor à Xbox One X, mas convêm que quem compra tenha consciência da realidade total do que compra, pois senão poderá vir a ficar decepcionado, pois nesse sentido, apesar de ser mais caro, o PC Gamer oferece garantias de futuro que esta consola não oferece.

E uma nova geração pode estar a dois ou menos anos de distância, sendo que a própria Microsoft já anunciou uma nova consola que baterá esta e certamente melhorará e muito o CPU, criando uma diferença geracional, para 2020.

 

 

 



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