Capcom irá ponderar futuros lançamentos para a Xbox

A realidade é que os seus jogos na Xbox… não vendem!

A questão surgiu com o lançamento da nova Coletânea de Ace Attorney, onde a Capcom revelou que a mesma não irá ver a luz do dia na Xbox. O motivo… os seus jogos não vendem na Xbox.

Como o Tweet mostra, para o terceiro quarto do ano fiscal de 2020, a Capcom teve um total de 3.3 Milhões de cópias de jogos despachadas para a PS4, 1.15 milhões despachadas para a Switch, e apenas 300 mil cópias despachadas para a Xbox..

Estes valores apenas mostram a realidade das vendas físicas, mas a realidade não deverá ser muito diferente nas vendas digitais, pois como mostra a imagem de baixo, a Capcom refere que, para a Coletânea Ace Attourney, a Xbox não é vista como uma plataforma viável, uma vez que todas as remasterizações lá lançadas em 2019 apenas venderam 1000 cópias.



Esta é uma situação preocupante para a consola. Pelo que se percebe aqui não é uma questão de preferência do digital sobre o físico, mas sim uma questão de os seus jogos pura e simplesmente não venderem na plataforma. Quando o expectável é que as vendas da Xbox sejam, face ás da PS4, na mesma proporção do numero de consolas existentes no mercado, o que vemos não é isso… 300 mil cópias de jogo vendidos na consola.

O último lançamento de nome da Capcom foi o Resident Evil Village, que a Capcom anunciou aqui ter alcançado 4 milhões de unidades vendidas, e reportado por alguns websites como já tendo alcançado os 4.5 milhões.

Mas dessas vendas, estima-se que aproximadamente 80% das mesmas tenham sido na Playstation. Analisando as vendas no Reino Unido, vemos que 80% das vendas foram na Playstation, com os restantes 20% a serem divididos entre a Xbox e o PC. Por outros números, caso consideremos esta percentagem como média global estaríamos a falar de 3.6 milhões de unidades vendidas na Playstation, contra 900 mil unidades vendidas na Xbox e PC.

Monster Hunter World é outro caso. O jogo vendeu 16.4 milhões de cópias a nível mundial, com 12.9 milhões a acontecerem fora do Japão (3.5 milhões no Japão). E analisando os números existentes para o resto do mundo (excluindo Japão), por plataforma vemos que vendeu 5.7 milhões no PC, 5,5 milhões na PS4, e 1.7 milhões na Xbox.

Se considerarmos que o mercado Japonês é basicamente nulo a nível de Xbox, os restantes 3.5 milhões serão vendas extras na PS4 e PC, o que, mais uma vez, atira as vendas da Xbox para algo bastante fora da proporção de consolas a nível mundial.

E a acreditarmos no gráfico do Statista que se segue, a percentagem de mercado no Reino Unido, entre Playstation e Xbox, é basicamente 50/50.



Esta situação tem levado a que a Capcom evite a consola da Microsoft por completo. Dos 8 últimos jogos lançados pela empresa, apenas 2 foram lançados na Xbox, e esta é uma tendência que se deverá manter.

A realidade é que já não é a primeira vez que há relatos de jogos que vendem completamente fora da proporção expectável na consola da Microsoft, e esta situação está a levar a especulações sobre a causa de tal, que muito atribuem à existência do Gamepass.

Naturalmente que vendas físicas é uma coisa, e vendas digitais é outra, sendo que no digital não há real noção do vendido. Mas quando uma Capcom evita a Xbox, algo está mal… e teremos de manter o olho nesta situação.

 





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Sparrow81
Sparrow81
17 de Agosto de 2021 7:11

É o esperado que aconteça. Lá em 2018 eu já falava que muitas empresas largariam o Xbox, com essa tentativa de prostituir os jogos e acesso para “todos”. A indústria de games sempre foi seletiva e nunca que algo barato vai consegiir entregar alta qualidade. A realidade tá aí, o PlayStation vendendo 11x mais que o Xbox, sendo que de base instalada tem pouco mais que o dobro. Mais empresas tomarão o mesmo caminho e deve chegar ao ponto da Microsoft intervir, pagando pelo desenvolvimento e pra ter uma biblioteca atraente. É triste, mas quem prostituiu o mercado foi a MS, então uma hora ou outra a conta iria chegar.

José Galvão
José Galvão
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 9:51

Concordo plenamente contigo, e espanta-me a estupidez das pessoas em relação a isto, a forma como acreditam piamente que de hoje em diante vão ter por 10€ ou até menos, mais do que alguma vez conseguiram com 70€, uma ilusão que tem sido mantida com a autêntica lavagem cerebral que o Phil Spencer e companhia fazem aos seus fãs, com constantes entrevistas carregadas de demagogia barata para alimentar o gangue e quem não pensa pela sua própria cabeça.

Por acaso tenho notado que alguns fanboys mais acérrimos da Xbox estão a começar a questionar as coisas, é que se por um lado temos uma parte que goza com quem de facto compra jogos (dai as miseras vendas devido ao hábito instalado), por outro temos uma minoria que tende a crescer e que começa a questionar este suposto negócio da China.

Não é por acaso que os numeros do gamepass nem são nada de especial, e a Microsoft sabe disso, e sabe que muitos dos seus clientes estão a abrir o olho, então volta a sua atenção para os media, logo não é por acaso que existam cada vez mais videos / artigos a afirmar que a PS5 está a apanhar pó à meses desde que descobriram a luz, ou melhor, o gamepass, e como eles, jornalistas e influencers da treta, se estão a divertir como nunca, com jogos que eles próprios já fizeram a review à meses ou anos.

Isto da Capcom é grave, e de certa forma é bom que aconteça, porque basta um dos grandes começar para o resto ir atrás, e já que a base de fãs parece zombificada com tamanho paleio, é bom que a própria industria tome uma posição.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  José Galvão
17 de Agosto de 2021 10:46

A mídia é quase totalmente corrupta, se um negócio de bilhões de dólares perceber que a coisa vai cair, temo que possam fazer campanhas ardilosas ostensivas em favor de tal e contra os seus adversários, até me espanta que não sejam ainda mais subversivos.
De qualquer forma, receio que veremos alguns golpes bem baixos futuramente ou o abandono e mudança, o que pessoalmente acho o mais interessante, não o abandono, mas a mudança (forçada pelas circunstâncias).

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 11:04

Queria eu poder falar só coisas positivas, mas sinto que se eu não falar, estarei contribuindo para essas coisas que considero bastante nocivas.
Não poderia concordar mais com o que diz.. no entanto recebe uma advertência Mário, por usar os termos “dementes” e demência” LOLOL

andrio
andrio
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 13:12

Essa materia que vc colou o link mario no twitter virou uma verdade entre os bots. Como tinha falado em outro artigo, tem gente reclamando dizendo que o acesso a opção power do ps5 não é de fácil. Cara, como que tem gente perdendo tempo com isso?

Livio
Livio
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 14:46

Isso porquê você não deve ter trocado o HD do PS3 ou do PS4. A do PS3 Slim tinha que tirar um parafuso para abrir a tampa do compartimento do HD mas aí a Sony deixou mais complicado no PS4, tirou o parafuso da tampa do compartimento, para abrir tem que fazer uma leve pressão, muito complicado….

HD no PS2 era muito mais fácil, tinhas que conseguir um HD específico, um Network Adapter, conectar ambos e 2 parafusos para acochar, ali sim eram bons tempos, tudo mais fácil do que agora com PS4 e PS5

Last edited 2 anos atrás by Livio
Livio
Livio
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 16:15

a minha resposta tb! No PS3 tens que tirar um parafuso da tampa do compartimento do HD, no PS4 fat e Pro é só destravar a tampa do compartimento

Last edited 2 anos atrás by Livio
José Galvão
José Galvão
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 21:19

Eu percebi que era sarcasmo, mas essas pessoas a quem dá muito trabalho desenroscar um parafuso, são os mesmos que não se estão para levantar e inserir ou trocar de jogo, oh que trabalheira…

Vivemos na era do super comodismo, compra-se tudo online, com o minimo esforço possível, vamos ao cinema na net, compramos jogos na net, roupa na net, e até vamos ao supermercado na net, o que está a tornar as pessoas cada vez mais antisociais, o que resta é toda uma geração que não sabe fazer nada, não sabe plantar nada, não sabe estrelar um ovo, não sabe mudar uma torneira, e claro, embate num parafuso quando quer meter uma consola na vertical.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  José Galvão
18 de Agosto de 2021 1:42

Isso me lembrou a minha primeira TV, ela era tão ultrapassada que parecia ter sido fabricada na Suméria, no fim eu precisava meter uma estaca no seletor de canais de forma quase como um segredo daqueles cofres de filme, só eu conseguia sintonizar ela. As vezes precisava mudar de canal, esse era um momento peculiar pois as vezes exigia também uma pancada adicional na parte de cima num ângulo específico e com aceleração x massa friamente calculados de modo a não abrir o chassi da mesma, enfim, vinha a parte de manusear a antena na posição quântica correta para conseguir sinal adequado, que por algum motivo mudava constantemente, seguindo provavelmente a lei do caos.
Foi uma época muito boa, eu era feliz e não sabia.
Recentemente, antes de ir pra vala, minha TV full HD de 40 pifou o controle remoto… Eu precisaria ir até a TV pra passar pro HDMI ou desliga-la, e isso parecia totalmente inaceitável… Fiquei contente quando ela pifou o backlight, era desculpa que eu precisava pra trazer um novo bebê 4K pra casa.
Aparentemente tempos fáceis fisicamente, são difíceis psicologicamente.

PS: embora pareça ficção, esta é uma história verdadeira, os nomes foram trocados pra não expor nenhuma marca como Phillips, Samsung e LG.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Zidane
Deto
Deto
Responder a  José Galvão
18 de Agosto de 2021 15:42

isso ai é pura babaquice, dos parafusos.

o mesmo cara que reclama de parafuso, uma ferramenta de “500 anos de existencia” que qualquer um em qualquer lugar compra uma ferramenta, nem existe “falsificada”… usa uma ponta de faca redonda, etc e tira e isso é problema para o sujeito e não explode, não vaza metal pesado… ai é um problema.

agora pergunta se ele vai achar problemas ter que comprar pilhas, carregador de parede… ter que pesquisar pilhas originais e não falsificadas, pesquisar quanto tempo dura… vida útil, carregador de parede, etc… pode explodir, pegar fogo, vazar algum material tóxico…

ai não é problema… qualquer um aqui instala um SSD no PS5 mais rapido que um caixista demora para pesquisar uma pilha barata que não seja falsificada na internet…. até sem ferramentas com uma faca de ponta redonda.

Isso é puro circo de fanboys do xbox e/ou Astroturfings.

Last edited 2 anos atrás by Deto
Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Deto
18 de Agosto de 2021 17:36

Inclusive sobre pilhas, tinham uns fanboys me atacando no twitter pq eu disse que esse debate sobre pilhas só existe por conta de alguns fanboys do Xbox. Teve fanboy lá que disse que o ps5 é como o ps2, pois vc sempre está com o cabo no controle. É impressionante até onde vai a loucura desses caras.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 15:33

Não sei porquê mudaram, era mais prático segurar o botão PS e já aparecia as opções de energia, a última vez que vi, no PS5 deve-se apertar o botão PS e depois ir aquela linha de opções embaixo, para enfim abrir as opções de energia…
Não é difícil obviamente, mas que no PS4 é mais prático, isso é, não precisava ter mudado isso.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Zidane
Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 19:22

Nunca aconteceu comigo, essa é uma situação muito específica pra argumentar sobre a mudança, poderia se ter diversos efeitos sentando no controle, mas esse assunto nem vale a pena mesmo

Last edited 2 anos atrás by Carlos Zidane
Ewertom
Ewertom
Responder a  Mário Armão Ferreira
18 de Agosto de 2021 3:22

Tempos negros para a Xbox,que torço que mude?E quero dizer aqui que tu acertaste até aqui sobre o game pass e as posturas da Mic.Eu estava errado.gosto do Xbox e de seus jogos,por isso torço para um futuro “diferente”eu assino o game pass para minha filha jogar o Roblox e o Destroy al Human,mas é inegavel o afetar das vendas da Mic,mas das thirds é preocupante,hoje vemos a Big N e Sony levar a industria e não vejo saida da Mic dessa situação a curto prazo sem se manchar

Alexandre Gouveia
Alexandre Gouveia
17 de Agosto de 2021 7:16

Devem estar à espera que saia no gamepass

Carlos Zidane
Carlos Zidane
17 de Agosto de 2021 10:54

Mais um motivo pra eu reafirmar minhas opiniões, de que o Xbox é uma plataforma que atualmente é um mal investimento, um custo benefício enganoso, como uma espécie de bolha. No caso do Serie S então, sem palavras.
Pode mudar no futuro no entanto, só não vejo como, sem abrir mão da filosofia atual.

Além de que, como nova geração, o Serie X é um museu de novidades.
Vais fazer o que fazia antes, só que com um monte de siglas novas pra recitar nas redes sociais e fóruns.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Zidane
Livio
Livio
Responder a  Carlos Zidane
17 de Agosto de 2021 12:04

Museu??? que é isso??? Agora a dash tem imagens a 4K!!! 😛

Quase 1 ano após para o monstro que come pequenos monstros no almoço….

Livio
Livio
17 de Agosto de 2021 11:57

Se não se sabe as vendas digitais então o que seria a seção FULL-Game Downloads no final da primeira tabela?

Pace
Pace
17 de Agosto de 2021 12:33

Como fã e usuário de Xbox, dói-me muito ver notícias como essas, mas são apenas a mais pura realidade, e é preciso encará-la. Tudo isso está acontecendo por causa da incompetência da Microsoft e má gestão do Phil Spencer!

O Xbox One tem uma base instalada minúscula, a menor entre todas as plataformas (PC incluso), logo jogos nunca terão o mesmo potencial de vendas das outras. Isso é fato e não tem como negar.
Ter uma base instalada pequena é um problema: com pouca gente usando o console, pouca gente compra jogos; se não vende jogo, não recebe outros jogos, diminuindo o apelo da plataforma e, por fim, a plataforma morre. É um ciclo negativo que se alimenta.

O que Phil Spencer faz para resolver o problema? Atrair mais usuários com jogos exclusivos de qualidade? Não! Vamos criar um sistema de aluguel onde a Microsoft paga pelo jogo e oferece pra seus usuários. Agora é ela que paga pelos jogos, criando uma demanda artificial. O usuário vê o jogo no gamepass, não vai mais comprar ele, e com essa história de Day One no Gamepass, ele cria um hábito de esperar o jogo sair no serviço, reduzindo ainda mais o potencial de vendas de todos os jogos na plataforma.

Eu compro todos os meus jogos, raramente em lançamento, mas eu tento fazer o que eu posso com minha condição financeira, pois sei que a única forma de financiar a indústria de jogos e apoiar é pagando por eles, mas eu vejo menos e menos usuários de Xbox dispostos a fazer isso. Lendo comentários de fãs mais ardorosos de Xbox dizendo coisas como “olha o trouxa pagando 70 dólares no jogo”, ou “vou esperar chegar no Gamepass” só mostra o nível de lavagem cerebral que infectou a plataforma. Esses usuários não percebem o prejuízo que estão causando ao Xbox usando o Gamepass! Mas isso tudo é culpa do Phil Spencer: ele foi o criador dessa ideia idiota!

Por que o PlayStation recebe 99% de todos os multiplataformas do mercado? Por que sua base compra os jogos. Quem lança seus jogos no PlayStation tem uma garantia de conseguir vender bem. Não dá pra dizer isso do Xbox. É muito comum ver jogos multi saindo para todas plataformas, menos o Xbox. Na verdade, até o PC, que é conhecido pela pirataria, recebe mais jogos que o Xbox. Xbox se tornou irrelevante para a indústria de games.

Com a situação atual da marca, eu sinto cada vez mais medo de investir nela, pois sinto que, com a direção atual, ela não tem futuro. Realmente, uma pena.

Paulo
Paulo
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 12:49

Desculpe, Sr. Mario. Não irá se repetir.

Hennan
Hennan
17 de Agosto de 2021 13:21

Para complementar a notícia, estúdio de outriders afirmou que provavelmente o game não vendeu o suficiente pra cobrir os custos. Se isso está acontecendo durante a pandemia, a situação futura será ainda mais difícil.

Deto
Deto
17 de Agosto de 2021 15:21

off:

Mario, olha só esses videos (se vc não quiser ver, vou descrever rapidamente na sequência)

O canal é ServeTheHome, bem bacana sobre servidores de rede e parece o Cerny falando

Veja o video dele falando sobre “em 2022 e 2023 servidores vão vir com “GigaS de Cache“, ao contrário de hoje falamos em 64, 128, 256mb; iremos falar em 1gb, 2gb… 4gb, 8gb…

https://youtu.be/wWhrKNbKrK0

O cara repete basicamente o que o Cerny falou na apresentação do PS5 de “deixar os dados mais próximos” e que a CPU “fica parada esperando a memoria ram” que “otimizamos a fluxo de dados” sobre “mover os dados de forma mais eficiente” e “manter a CPU ocupada com dados úteis para processar” e por isso daqui para frente as CPUs vão precisar de bastante cache e otimizações para isso.

Talvez seja dai que a Lisa Su disse que o “Cerny está adiantando o futuro”

esse cara “de servidores” entenderia melhor a apresentação do Cerny com o PS5 que o alex bugaga e o Leadberg da DF.

Last edited 2 anos atrás by Deto
Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 18:08

Sim, entendi.

só quis comentar e mostrar que até em servidores o pessoal está usando a mesma estratégia.

da para dizer que esse cara ai que entende de servidores está mais bem informado sobre o futuro dos jogos que o veio da DF preocupado com clock insustentável manipulado por PR.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Deto
17 de Agosto de 2021 18:31

Em alguns momentos tive uma impressão que a solução de i/o do PS5 era um overkill.

Entretanto, ao que tudo indica, o PS5 deverá passar por um ciclo geracional bem longo, já que o mundo “parou” por 2 anos, inclusive elevando o ciclo previsto do PS4 para cerca de 10 anos (até 2023). Então a solução do Cerny poderá se mostrar um grande diferencial em médio prazo, com os jogos de facto projetados e usufruindo de forma cada vez mais intensa essa nova capacidade de streaming de assets.

É a mesma história da transição cartucho/cd. Todos queriam mais do que os 4MB suportados para Snes e Genesis, mas achavam 700MB um exagero. E no final vimos o que aconteceu, FFVII com 3 CDs, e alguns outros no final da geração demandando até 5 CDs.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Eduardo
Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Agosto de 2021 22:34

Talvez a compressão seja mais para compensar o tamanho do disco que propriamente para ter 22GB/s direto para a RAM.

Um jogo de 100GB, já comum na geração passada com compressao 4:1 seriam 400GB…

Quem sabe? Já teve vários jogos muito menores no PS5 que no Xbox.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Deto
17 de Agosto de 2021 19:50

Muitos anos atrás (antes do PS4) eu já esperava por isso, em como deveria aproximar a memória do processamento (diminuir a latência entre todas essas instâncias, cache, RAM, storage) mas sempre esbarrava no preço, como os preços das caches do CPU, então fiquei a espera de alguma solução, e só agora o PS5 trás uma mentalidade voltada para isso, que na minha opinião chega atrasada e deveria ter acontecido já no PS4 pois o PS3 havia dado o salto para HDD. O Xbox conseguiu ir ainda pior por conta da SRAM + DDR3 e agora com essas duas pools de velocidades dispares e SSD inferior e até onde sei sem algo do gênero cache scrubbers… Daí tem que compensar tudo com força bruta, e nem é tanta força assim (bandwitch, CPU clock e paralelismo a mais)

Mas pra 500 dólares, nada mal mesmo.

Deto
Deto
17 de Agosto de 2021 16:04

Esse é o efeito colateral do “tudo ou nada” do Nadella.

Ou o xcloud/GP faz sucesso com 100M de usuários entre PC, TV, Xbox e Celulares; ou vai falir.

Tem um comentário no gaff que nunca tinha me passado pela cabeça, a plataforma determina o jogo que vc vai jogar nela

se vc compra celular, quer jogar jogos de celular… se compra um PC ou console quer jogar jogos de PCs e consoles.

então não adianta tentar vender jogos de console no celular (forza no xcloud), e vender jogos de celular no console (f2p com gráfico de celular para MP on line estilo fortinite igual tudo indica ser o caso de Halo Infinito)

Luiz Siqueira
Luiz Siqueira
Responder a  Deto
17 de Agosto de 2021 23:59

Se for pensar assim, anos atrás para se ouvir música comprava-se LP, Fita Cassete, CD, MD e SACD e fazia sentido ter um equipamento para tocar cada formato, mas com o surgimento do Napster se popularizou o formato MP3, mas nem isso importa mais, pois serviços de streaming como o Spotify, Deeze, Tidal etc, acabaram caindo no agrado do público e são o padrão de hoje. Logo pode ser difícil entender o foco da Microsoft em não dá tanta atenção ao seu console, pois para eles tudo será na nuvem e até o mercado de games, mas se o público irá aceitar e adotar, só o tempo dirá. Resumindo, existiu um mercado da compra física da música, mas se tornou um nicho, mas o público em geral hoje prefere os serviços de streaming de música sendo pago ou gratuito, isso não será diferente com o mercado de games. Posso dá outro exemplo, se vender mais unidades de consoles PS5 edição digital do que a versão do PS5 com leitor, a Sony entenderá que o público prefere comprar jogos de forma digital e não adianta culpar a Sony depois se deixar de vender jogos em mídia física. A Microsoft pode não está agradando, mas pode ter certeza que se agradar o público, será padrão.

Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
18 de Agosto de 2021 15:37

mais uma observação interessante sobre streaming de musica.

substituiu o radio
substituiu o aluguel de CDs, sim, tb tinha aluguel de CDs de músicas.

todos os mercados que existiam e foram substituidos por assinaturas eram de aluguel ou tinha uma boa parte que funcionava com aluguel. Radio, locadora, TV a Cabo.

e aposto que como todo mundo, o cara ai escutava tanto de Rádio quando escutava CDs de músicas, senão mais Rádio.

Luiz Siqueira
Luiz Siqueira
Responder a  Deto
18 de Agosto de 2021 21:49

Sim. Escutei rádio AM e FM, hoje ouço o mesmo online por streaming, possuo CDs de músicas e mesmo assim assinava Tidal, possuo Blu-ray e DVD na coleção e mesmo assim assino Netflix, Disney+, Amazon Prime Video, etc. Possuo Xbox One X que será substituído por um Xbox Series X e um PS4 Slim que será substituído por um PS5 e possuo jogos em mídia digital nesses consoles, pois a última vez que comprei mídia física foi para o meu PS3. E parece que o GamePass se cair no gosto do público irá fazer o mesmo que os outros formatos.

Luiz Siqueira
Luiz Siqueira
Responder a  Mário Armão Ferreira
18 de Agosto de 2021 21:39

Mário, primeiro uma honra ter meu comentário respondido por você. Deixa eu explicar melhor o que quis dizer de forma mais clara que com o advento do MP3 tivemos a maior facilidade de acesso a música, concordo que gerou um grande problema de direitos autorais, mas ao mesmo tempo perdemos em qualidade sonora frente a fonte físicas como CD, SACD e LP. Os serviço de streaming resolveram a questão dos direitos autorais, como Apple Music, Tidal, Deezer etc e alguns deles até oferecem qualidade Lossless sem perda a um custo adicional. A grande maioria do consumidor prefere praticidade e se o custo baixo vier junto, será o mais escolhido. Esses serviços de streaming de música e incluo até de filmes como Netflix, Amazon Prime Video estão longe da qualidade de um Blu-ray e o GamePass vem com a mesma premissa, trazer praticidade a um custo baixo, mas na maior parte dos casos, muitos jogos nem são tão bons na biblioteca(Me lembra muito o Netflix no início), mas não quer dizer que não possam oferecer qualidade. Estou comparando o mercado da indústria de games, pois não foge a regra das outras mídias. Vivemos essas mudanças e imaginar se o público irá aceitar esse tipo de modalidade e vir a se tornar padrão, não haverá volta. Nós que compramos jogos seremos um mercado de nicho como já é o de LP e outras mídias físicas.

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Luiz Siqueira
18 de Agosto de 2021 14:18

Acho que não é por aí não, amigo. Comparar música com jogos não faz sentido algum! Raciocina.

Luiz Siqueira
Luiz Siqueira
Responder a  Sparrow81
18 de Agosto de 2021 21:43

São formatos diferentes, mas são produtos(seja Cinema, Música, Livros, Games etc) e empresas precisam vender e não foge a regra a indústria de games. Está passando por mudanças como outros formatos passaram ou estão passando.

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Luiz Siqueira
18 de Agosto de 2021 15:58

Luiz me permita discordar de você um pouco a respeito das plataformas de streaming.
Antes de começar quero dizer que apesar de todos os serviços serem bons do ponto de vista do consumidor, para os criadores pode não ser tão bom assim.

O spotify, eu já vi diversos artistas comentando de como o repasse de valores para eles são baixos ou insignificantes, e aqui cito o ex-vocalista do Nightwish, Einar vocalista do Wardruna e a banda Rammstein, onde todos pedem que comprem os discos e merchans da banda já que o repasse é muito baixo.

Netflix e afins, eu cito o processo que a Scarlet Johasson esta movendo sobre a Disney+, por causa de seu filme ser lançado simultaneamente em stream e acabar prejudicando as receitas do cinema.

E o serviço de jogos que as empresas estão começando a desistir de colocar seus jogos nele e aqui cito também o Kojima que não gosta do sistema.

Como você pode ver nenhum dos sistemas de streaming é viável para os criadores, mas para o público se mostra como “um beneficio”

Luiz Siqueira
Luiz Siqueira
Responder a  Daniel Torres
18 de Agosto de 2021 22:18

Você resumiu o problema em uma palavra: “benefício”. Consumidor acha que está levando vantagem pelo tal “benefício” por ter maior oferta a um custo baixo, mas prejudica quem produz, e só agrada quem presta o serviço. Respeito a sua opinião, e discordar faz parte, não sou dono da verdade. Aproveito aqui para agradecer a você e outros colegas, estamos aqui para expressar ideias, opiniões e discordar faz parte e só enriquece o debate, como enriqueceu com sua opinião. Meu muito obrigado a todos.

Luiz Siqueira
Luiz Siqueira
18 de Agosto de 2021 0:14

Quanto a informação da Capcom sobre o baixo interesse do público do Xbox em seus jogos, acredito que o GamePass atrapalhe seus jogos AAA, mas suas coletâneas retro seriam afetadas pela possibilidade do recurso de colocar em Dev Mode os consoles Xbox One e Series S/X e possibilitar a emulação. Apesar que até sem o DEV Mode existe a possibilidade de instalar emuladores, o mesmo não ocorre com tal facilidade num console da Sony ou da Nintendo. A Capcom como empresa, está certa em sair ou dá menos atenção a plataforma que lhe é menos rentável. Mas se o GamePass é um erro da parte da Microsoft, aí fica a cargo do público definir isso.

Luiz Siqueira
Luiz Siqueira
Responder a  Mário Armão Ferreira
18 de Agosto de 2021 23:04

Esse detalhe que você citou que as empresas vão ditar o que o público decide é algo que não coloquei para analisar, pois é um item crucial também. Fato que se grande parte das desenvolvedoras começarem a abandonar de vez o Xbox por essas vendas pífias na plataforma da Microsoft, sendo o GamePass a não gerar vantagem para elas e o consumidor começar a ver que com isso que terá menos oferta de jogos, concordo que não haverá futuro promissor para o Xbox.

Finn
Finn
30 de Agosto de 2021 22:57

Eu não entendo o sentido prático da decisão de deixar o Xbox de fora do port desse jogo do Ace Attorney. Tudo bem que o Xbox não tem nenhuma expressão no japão/oriente e que esse jogo vende principalmente para esse público, mas deve ser muito simples fazer um port dele para o Xbox, porque o jogo é bastante leve (não tem nem 4 gb de tamanho) e é uma visual novel. Ou seja, o custo para portar seria irrisório e mesmo que as vendas/lucro fossem poucos, ainda é melhor que nada. Se não houvesse nenhum custo de fabricação de cópias físicas (venda somente digital), não vejo que outros custos teriam para que fosse inviável financeiramente. Acho que a única coisa que pesou foi o orgulho.
Sobre a conclusão do artigo: A Capcom deve também parar de vender jogos no PC? Porque estes são mais baratos, tem maior variedade (praticamente todos os jogos dela saem para PC) e ainda sim nunca venderam mais que o Xbox durante o período dessa tabela.

Last edited 2 anos atrás by Finn
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