Google mostra mais uma vez que não é de confiança no que toca a manter serviços

Com o lançamento em breve do Stadia e a necessidade de criar confiança no consumidor, a Google volta mais uma vez a demonstrar que não é de confiança no que toca a serviços.

O serviço de jogos multijogadores da Google Play Games, quer a componente real time, quer a turn-based, vai encerrar em 2020… E mais uma vez a Google mostra que os seus serviços são extremamente voláteis e que o consumidor não pode confiar neles.

Os jogos online são cada vez mais dependentes, mesmo que apenas parcialmente, do multi jogador. E não foi surpreendente ver a Google a querer facilitar o trabalho aos programadores, criando na sua Google Play diversos serviços que facilitavam a criação de jogos multi, com gestão de tabelas globais de pontuação, gestão de amigos, e mesmo de comunicações, quer para jogos em tempo real ou baseados em turnos.

O que vai acontecer agora? Bem, todos os jogos que usam estes APIs da Google irão deixar de funcionar, pois estes serviços serão encerrados a 31 de Março de 2020.

Ao longo dos anos, os serviços e apps Google mostraram-se sempre pouco fiáveis, não pela sua qualidade, mas pelo facto que a Google está sempre a mudar tudo, e com a mesma facilidade com que lança novos serviços, termina com eles. Esta situação, que até deu origem ao Google Graveyard e ao Google Cemitery, sites que nos mostram um conjunto gigante de APIs, Apps, Hardware, sistemas operativos, marketing social, serviços, redes sociais e software diverso, que a Google encerrou, levou mesmo a que a Google fosse questionada, quando da apresentação do Stadia, como perante o seu passado de fechos, que tantos artigos já gerou (eis um exemplo), poderia a Google esperar que os clientes confiassem em si para manter o serviço activo.



Era por isso de esperar que, pelo menos neste periodo pré lançamento, a Google mantivesse um perfil mais baixo, e não encerrasse mais nada. O que não aconteceu!

Daí que os exemplos existem aos pontapés, e só não aprende com eles quem não quer. A lição que fica é que se deve pensar duas vezes antes de considerar qualquer investimento num serviço gerido a 100% pela Google.



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