Novo EDGE da Microsoft é o browser que menos respeita a privacidade

Um teste à privacidade dos utilizadores colocou o EDGE no fundo da lista. É o Browser que mais dados do utilizador revela.

Com o novo Edge a Microsoft mostrou que, não sendo capaz de produzir um Browser em condições, nada melhor do que usar a tecnologia que a Google oferece livremente. E quem sabe, conseguir obter uma maior cota de mercado face ao browser da própria Google.

Curiosamente o Edge é anunciado como mais rápido que o Chrome… e é! Tive a oportunidade de o testar e confirmo. Mas diga-se que, nos programas de teste que usei, as diferenças eram demasiadamente pequenas para serem realisticamente uma vantagem para o EDGE.

E assim sendo a Microsoft teria de conseguir cativar os utilizadores por mais vertentes.

Infelizmente O EDGE espalha-se ao comprido numa das áreas mais importantes, a da Privacidade.



A Microsoft foi buscar o Chromium, usou tudo de bom que este tem para lhe dar vantagem, mas no que toca à privacidade… alterou-o. Ao ponto de o EDGE ser completamente diferente do Chrome nesse aspecto. E para pior!

Segundo este estudo, o Edge é dos browsers que mais dados recolhe, enviando tudo para a Microsoft. Naturalmente nem todos os browsers foram testados, tendo o teste incidido sobre o Google Chrome, Mozilla Firefox, Apple Safari, Brave Browser, Microsoft Edge e Yandex Browser.

Os testes verificaram o  volume de informação que é enviado, em 5 cenários devidamente identificados. Foram avaliados em situações como a primeira utilização, abrir e fechar o browser, colar um endereço, escrever um endereço e em uma situação que poucos acreditam poder ser problemática, o deixar o browser sem utilização.

O Edge envia para vários serviços da Microsoft todos os endereços escritos na barra de endereços. Indica ainda os identificadores únicos de hardware, o que apesar de a recolha de dados ser anónima é uma ferramenta que permite identificar de forma única o utilizador.

No caso do Firefox, o Chrome e o Safari, eles respeitam mais a privacidade ao usarem identificadores aleatórios, que podem ser alterados com o reinstalar do browser. Há no entanto registos de informações passadas para os servidores, com o Safari a ser considerado o mais abusivo.

O browser que mais respeita a privacidade é o Brave. Este browser, inalterado, não envia nenhuma informação para os seus servidores.





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