Durante anos e anos os humanos foram sendo substituídos por robots. Mas eis que finalmente aparecem estudos que demonstram que o uso de humanos ainda se revela mais eficiente. E é um caso da Toyota.
Desde à vários anos que os fabricantes automóveis abraçaram a automação e trocaram as pessoas por robots. Mas a Toyota está deliberadamente a dar um passo atrás nesse sentido, trocando as linhas automatizadas em algumas das suas fábricas por uma produção manual.
Pode parecer ago estranho, particularmente tendo em conta que o Japão é o pais mais industrializado do mundo e possui mais robots a trabalhar do que humanos.
Mas a estratégia da Toyota abrange dois aspectos:
1 – Fazer os trabalhadores realmente perceberem o que estão a fazer, em vez de se limitarem a fornecer peças a uma máquina.
2 – Criar uma maior qualidade no processo e a longo prazo torna-lo mais eficiente.
A questão é que o automatismo leva a muitos trabalhadores medianos e poucos especializados e mestres na arte.
Não podemos apenas depender de máquinas que apenas repetem as mesmas tarefas vezes sem fim. Para ser um mestre da máquina, temos de possuir os conhecimentos e a arte para a ensinar à máquina.
A Toyota segue assim uma filosofia decapital humano semelhante ao delineado pelo professor Tyler Cowen no seu livro “Average is Over” que defende que os trabalhos e ganhos na economia futura irão para as pessoas que podem trabalhar e melhorar as cada vez mais inteligentes máquinas.