Metodologia DLSS de reconstrução de imagem da Nvidia apresenta resultados com fraca qualidade

Testes recentes mostram que mais vale calcular uma imagem a 75% da resolução nativa e re-escalar, do que usar o DLSS.

A reconstrução de imagem nunca será tão eficaz como a imagem nativa, apesar de que, certamente, no futuro poderemos contar com muitos jogos usando técnicas de reconstrução, uma vez que o cálculo dos 4K nativos se mostra um desperdício de processamento.

Agora a realidade é que, dependendo da técnica envolvida, a qualidade de uma imagem reconstruida pode ser maior ou menor, e o DLSS foi prometido como das metodologias mais eficazes, ao ser capaz de aplicar IA à reconstrução, obtendo assim uma imagem fiel e próxima da nativa.

Infelizmente, a situação não se está a revelar como prometida!

Eis uma imagem de Metro Exodus calculada usando o DLSS:



E agora usando 4K nativos:

Se abrirem ambas as imagens num novo separador e alternarem entre eles, as diferenças são bem notórias. A imagem com DLSS parece possui uma névoa, sofrendo assim do mesmo tipo de problemas que a maior parte das imagens reconstruidas. Não quer isso dizer que a imagem é má, mas claramente está longe de ser aquilo que foi prometido, especialmente para uma metodologia que aplica IA para a reconstrução.

O pior de tudo isto é que alguns testes tem revelado que calcular a imagem a 75% da resolução, fazendo um re-rescalamento clássico da mesma acaba por trazer melhores resultados visuais do que o uso do DLSS. Eis exemplos em Battlefield V, ao mesmo tempo que melhora os fps, tornando assim o DLSS basicamente inútil. Abram as imagens num novo separador, façam zoom para verem a resolução nativa, e comparem.



Face a esta realidade e há perspectiva bem real de a reconstrução de imagem ser algo que nos vai acompanhar por muitas vezes no futuro, esperemos que as metodologias possam superar o que a Nvidia aqui mostra.



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