A ideia é o combate às alterações no jogo, incluindo pirataria, hacks e cheats.
Diga-se que nem o Secure Boot, nem o TPM 2.0 são sistemas criados com o intuito de combater a pirataria. Mas no entanto eles podem-no fazer! Mas mais do que isso, podem acabar com os hacks, cheats e outras alterações aos jogos. E nesse sentido, os próximos Call of Dutty e Battlefield vão passar a exigir o suporte aos dois.
Isto porque estes sistemas podem dificultat a execução de software não autorizado ou malicioso. Vamos analisar cada um deles
TPM 2.0
O TPM é um chip de segurança integrado ou um módulo de firmware que fornece funcionalidades criptográficas para proteger dados e verificar a integridade do sistema. Nos jogos, ele pode ajudar a prevenir pirataria e hacks da seguinte forma:
- Verificação de Integridade do Sistema:
- O TPM armazena chaves criptográficas e medições do estado do sistema (como hash do software e firmware). Isso permite verificar se o sistema operacitivo, drivers ou jogos não foram modificados por hacks ou cheats.
- Se um hack tenta alterar arquivos críticos do jogo, o TPM pode detectar essas mudanças, impedindo a execução do software comprometido.
- Proteção contra Pirataria:
- Jogos protegidos por DRM (Digital Rights Management) podem usar o TPM para garantir que apenas cópias legítimas sejam executadas, vinculando a licença do jogo ao hardware específico do usuário.
- O TPM pode criptografar dados do jogo, dificultando a engenharia reversa ou a criação de cópias piratas.
- Prevenção de Cheats:
- Alguns sistemas anti-cheat (como o Valorant Vanguard) utilizam o TPM para garantir que o ambiente de execução do jogo não foi comprometido. Ele verifica se o sistema está em um estado confiável antes de permitir o acesso a servidores online.
- Isso dificulta o uso de ferramentas de trapaça que modificam o comportamento do jogo ou injetam código malicioso.
Secure Boot
O Secure Boot é uma funcionalidade do UEFI que garante que apenas software assinado digitalmente e confiável seja carregado durante a inicialização do sistema. Mas ele ajuda a combater pirataria e hacks em jogos da seguinte maneira:
- Bloqueio de Software Não Autorizado:
- O Secure Boot impede a execução de sistemas operativos, drivers ou softwares de boot não assinados. Isso dificulta a instalação de ferramentas de pirataria ou cheats que dependem de modificações no nível do sistema.
- Por exemplo, muitos hacks exigem a desativação do Secure Boot para carregar drivers não assinados que manipulam o jogo. Daí que se o jogo o obrigar, esses hacks ficam logo de fora,
- Proteção contra Rootkits e Malware:
- Hacks e ferramentas de pirataria muitas vezes utilizam rootkits para obter acesso privilegiado ao sistema. O Secure Boot impede que esses rootkits sejam carregados durante a inicialização, reduzindo o risco de comprometimento.
- Integridade do Ambiente de Jogo:
- Jogos online, especialmente aqueles com sistemas anti-cheat robustos, podem exigir o Secure Boot para garantir que o sistema do jogador não foi modificado para executar cheats. Isso cria um ambiente mais seguro para partidas multiplayer.
Ora se eles em separado funcionam como referido, em conjunto o resultado é superior.
Como Eles Trabalham Juntos
- Sinergia: O TPM 2.0 e o Secure Boot complementam-se. O Secure Boot garante que o sistema inicie apenas com software confiável, enquanto o TPM verifica a integridade contínua do sistema durante a execução. Juntos, eles criam um ambiente seguro que dificulta a execução de jogos piratas ou a injeção de cheats.
- Exemplo Prático: Em jogos como Valorant ou Call of Duty Warzone, sistemas anti-cheat podem exigir que o TPM e o Secure Boot estejam ativados para verificar a legitimidade do hardware e do software, bloqueando jogadores que tentam burlar essas proteções.
Estes sistemas em si possuem limitações, sendo que as principais acabam por ser:
- Desativação Manual: Os utilizadores podem desativar o Secure Boot ou ignorar o TPM, mas no entanto, se isso se tornar um requisito do jogo, temos aqui um bloqueio do acesso a esses jogos ou aos seus servidores online que exigem essas funcionalidades.
- Impacto em Sistemas Antigos: Dado que nem todos os dispositivos suportam TPM 2.0 ou Secure Boot, basicamente isso afasta hardware antigo, mas capaz, assim como basicamente obriga ao Windows 11, que tem suporte a estes sistemas.
- Sofisticação de Hacks: Naturalmente quando há um anti-hack… irá haver um novo hack, e certamente versões futuras dos hacks mais avançados podem tentar contornar essas proteções, embora isso seja significativamente mais difícil com essas tecnologias ativadas.
Com tanto cheater nem sei se vai aumentar ou diminuir o número de players… Contudo usar hacks é mesmo horrível foi o que me fez afastar na altura do cs 1.6 … No PC é impossível jogar cod ou cs há mais cheaters que jogadores honestos