Lossless Scaling – A ferramenta universal de re-ecalamento e reconstrução de fotogramas que poderá ser o futuro.

A Nvidia aposta nas suas soluções proprietárias apoiadas em hardware que atiram os preços dos GPUs para preços incomportáveis. A AMD aposta em soluções universais tipo o FSR3. Mas agora, temos outra ferramenta universal, o Lossless Scaling.

A reconstrução de imagem e recriação de fotogramas são algo com o qual vamos ter de viver daqui para a frente. Daí que há várias apostas no mercado sobre como fazer isso!

Até hoje, a melhor solução é o DLSS da Nvidia! O seu único senão é que ela se apoia em hardware, ainda por cima proprietário, e que aumenta e muito o custo dos GPUs.

A solução alternativa é a da AMD com o seu FSR. Uma solução universal, que funciona em qualquer GPU, e que se propõem fazer o mesmo! Não atinge, no entanto, a qualidade do DLSS da Nvidia!

A diferença entre as duas soluções é que a da Nvidia usa IA, a da AMD é uma técnica fixa aplicada a todos os GPUs.



Mas eis que surge agora o Lossless Scalling. Uma solução alternativa à da AMD, igualmente universal, mas que usa Machine Learning para fazer a reconstrução de fps! Basicamente é uma solução um passo à frente da usada pela AMD, e bem mais próxima da da Nvidia.

Mas este Lossless scaling tem uma série de pontos a seu favor, e que batem mesmo a solução da AMD e da Nvidia: Basicamente, ele funciona em qualquer jogo! Tenha ele suporte para reconstrução de imagem… ou não!

E não se julgue que ele funciona apenas com a sua metodologia. Na realidade, no que toca à parte da reconstrução de imagem ele suporta:

  • AMD FidelityFX Super Resolution
  • NVIDIA Image Scaling
  • Integer Scaling
  • Nearest Neighbor
  • xBR
  • Anime4K
  • Sharp Bilinear
  • Bicubic CAS

E claro, o seu próprio método chamado Lossless Scaling.

Há relatos muito bons sobre o software. Um utilizador com um GPU Intel A770 16GB e um Ryzen 3700X que estava a correr o The Witcher 3 com Ray Tracing a 33-34 fps, refere que alcançou os 60 fps sem problemas ao ativar a geração de fotogramas.

O mesmo utilizador refere que no Shadow of the Tomb Raider alcançou entre 105 a 130 fps, mas alerta que para melhores resultados se deve usar um limitador de fps como o Riva Tuner, sob pena de o software poder fazer cair os fps.



Uma situação que este utilizador confirma. Caso os FPS caiam, há que os limitar:

Em resultados realmente antigos, com um  i5-6200u e uma Geforce 920 (2GB VRAM), Captain Tsubasa: Rise of New Champions, que corria a 10 fps, passou a correr a 33 fps.

Eis uma explicação sobre o software:



 



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Juca
Juca
20 de Fevereiro de 2024 10:17

Vou testar aqui nos 4k em jogos que eu não chegava a 60 aqui pra ver qual é a desse Lossless, parece interessante.

Hennan
Hennan
20 de Fevereiro de 2024 17:59

A dúvida é quem treina a IA? O DLSS não tem nenhum grande segredo. O grande diferencial é que a Nvidia treina a IA e oferece o suporte para os desenvolvedores. Bastava a AMD oferecer o mesmo serviço.

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