Paralisias devido a quebra da medula espinal poderão ter cura.

Infelizmente o corpo humano pouca ou nenhuma redundância oferece no que toca ao sistema nervoso. E danos da espinha podem causar paralisias a fracções do corpo. Mas no futuro isso poderá ter cura.

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A medula espinal é essencial para o transporte dos impulsos eléctricos que controlam todo o nosso corpo. Infelizmente se esta for danificada não há cura uma vez que esta não é regenerável. Isso significa que danos na espinha poderão causar efeitos de paralisia irreversíveis.

A nível evolutivo o corpo humano protegeu bem esta medula. Está nas costas, rodeada de osso, protegida por músculos e envolvida numa camada protectura chamada “dura mater”.

Mas estas protecções apenas fazem sentido no sentido evolutivo, sendo que até se revelam prejudiciais para a intervenção médica ou biomédica. E algum sucesso que houve em recuperar ligações da espinha foram minados por efeitos secundários negativos.



No entanto, num futuro bem próximo a solução para esta situação pode existir. E isso graças a um implante electrónico.

No ano passado, um implante bem semelhante ao aqui mostrado e usado no estudo de cima foi usado para re-estabelecer as ligações entre ambos os lados de uma medula espinal quebrada, e com um grau de sucesso elevado. No entanto, os ratos em que o implante foi usado, apesar de recuperarem o controlo das pernas sofreram danos grandes na espinha. O problema foi a “dura mater” que se mostrou incapaz de lidar com a presença deste aparelho estranho ao organismo.

Esta situação levou a pesquisas mais elaboradas e a um fabrico melhorado do implante de forma a ser mais macio, e flexivel. E eis que surge o e-dura, um implante espinal flexível que transporta sinais eléctricos e químicos sem causar danos aparentes na espinha.

Os testes em ratos duraram largos meses e sem problemas, mostrando grandes esperanças para o futuro do produto.

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