Pessoas que adoptam serviços de subscrição gastam 45% mais dinheiro do que os que não o fazem!

Os resultados de um estudo da SuperData revelam que as pessoas que adoptam serviços de subscrição gastam em média mais 45% mais do que quem não o faz, anulando a teoria de que a subscrição é vantajosa economicamente a quem a adopta.

De acordo com uma publicação do website VentureBeat, a empresa de pesquisa de mercado SuperData, pertença do Nielsen Group, uma das maiores empresas de análise, pesquisa de mercado e consultoria do mundo, revelou um estudo onde dá a conhecer que os jogadores que pagam serviços de subscrição gastam cerca de mais 45% em jogos do que aqueles que não aderiram a esses serviços, mostrando assim que o lucro está por detrás do interesse das várias empresas neste tipo de serviços.

Ainda de acordo com este estudo, os jogadores destes serviços gastam o dobro dos restantes em conteúdos adicionais para os jogos, sejam eles meramente cosméticos, passes de temporada, passes de batalha, dlcs ou outros.

Os lucros são de tal forma que os três serviços mais populares (PSNow, EA Acces e Game Pass) geraram 6% das receitas globais dos videojogos no terceiro quarto de 2018, um valor que se espera venha a crescer nos próximos tempos.

No global, os 6 serviços de subscrição fizeram 237 milhões de receitas no terceiro quarto de 2018, sendo que só o PS Now foi responsável por mais de metade desse valor.



Esta notícia acaba por ser relevante por três motivos. O primeiro é perceber-se que, ao contrário do que é a percepção geral, o PSNow domina este mercado, por larga margem, mesmo sabendo-se que o serviço, ao contrário dos restantes, não está disponível na maior parte dos paises.

A segundo é que, aceitando-e um comportamento genérico semelhante em todos os serviços, o PSNow, apesar de ser uma ínfima parte do mercado Playstation, ao ser o maior de todos os serviços de subscrição, coloca-nos uma percepção devida da escala as adesões ao Xbox Game Pass que, peranto o custo anual idêntico de 99 dólares para ambos os serviços, terão de ser, forçosamente, menores.

O terceiro é o perceber-se que, segundo este estudo, e tal como sempre acreditamos, a ilusão do serviço barato acaba por ser isso mesmo, uma ilusão, aumentando, em média, o custo despendido com os jogos em 45%.

Segundo o estudo, as pessoas que aderem a estes serviços, pela distribuição dos custos ao longo do tempo, gastam em média o dobro dos restantes em DLCs e micro transacções das mais diversas. Associando a isto outros custos associados, a média de gastos em jogos completos acaba por ser superior em 45% face a quem não adere. Uma explicação que encontramos passa pelo facto de ao termo gastos ser mais diluídos no tempo, as pessoas não se apercebem tanto. Afinal uma coisa é gastar-se 50 euros de uma vez, outra é 5 euros por mês, mesmo que no final do ano, 50 euros sejam 50 euros, e 5 euros por mês sejam 60!

Daí que se alguém alguma vez duvidou que estes serviços não estavam aqui para dar nada a ninguém, ao aparentemente oferecer muito por baixo custo, aqui fica um estudo que prova isso mesmo!





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