A Microsoft apresentou o Windows 11 como um avanço em termos de desempenho, design e segurança. No entanto, o sistema operativo parece estar a falhar nas promessas em todos os campos.
Para o bem e para o mal, o Windows 11 bateu um recorde pouco invejável, tornando-se a versão do seu sistema operativo mais vulnerável da história recente da empresa.
A adesão ao Windows 11 não tem sito a melhor, mas com notícias como a que se segue a situação será ainda pior. O sistema operativo conta com cerca de 1.360 vulnerabilidades detectadas só no ano passado. É, até ao momento, o maior número de vulnerabilidades detetadas numa versão do Windows, cujo recorde tinha sido estabelecido nas 1.292vulnerabilidades, em 2022.
No entanto, este estudo que incidiu sobre o ano de 2024 revela que o Windows 11 ultrapassou este número. E este aumento de bugs e falhas de segurança coloca em causa a promessa de que o Windows 11 teria sido concebido para ser mais seguro do que os seus antecessores Aliás uma das imposições de hardware para o Windows 11 tinha mesmo a ver com o objetivo de garantir que os dispositivos estavam seguros.
Mas este Relatório de Vulnerabilidades da Microsoft de 2025, mostra que a arquitetura está longe de ter resolvido todos os problemas. Apesar do requisito de hardware moderno, as vulnerabilidades estão lá, podendo explicar, pelo menos em parte, porque é que tantos utilizadores estão relutantes em migrar para o Windows 11.
Nas para além da polémica sobre os elevados requisitos técnicos, que excluem milhões de computadores a funcionar sem problemas, e as vulnerabilidades agora expostas, há uma outra preocupação. Em fóruns e redes sociais, os utilizadores queixam-se da estabilidade e fiabilidade do sistema, havendo muitos que prezam em detrimento do Windows opções como o Linux, especialmente distribuições como o Ubuntu ou o Mint, que oferecem maior controlo e menos telemetria.
A realidade é que os dados não abonam a favor do Windows, e o crescente número de problemas e vulnerabilidades fez soar os alarmes.
A questão é que muitas destas vulnerabilidades são classificadas como críticas, o que significa que podem permitir que os atacantes assumam o controlo do sistema ou extraiam informações confidenciais. E a política da Microsoft que está a obrigar os utilizadores a abandonarem o Windows 10 antes de outubro, não ajuda nada pois o Windows 11 não se tem posicionado como a opção mais fiável.
“A realidade é que muitas dessas vulnerabilidades são críticas.” Lá está escrito que 33 são críticas.
Tu gostas de ler as coisas pela metade, certo? Porque nessa mesma linha diz que 33 são críticas e 567 são no windows.
Mas o windows não se vende sem trazer incluído, por exemplo, o edge que traz mais 292 vulnerabilidades e 9 críticas. Perfazendo as 1360 que afetam a segurança do sistema operativo, no seu global, tendo em conta todos os seus componentes, e tendo em conta que nem todos os componentes referem as falhas mais críticas, contam-se pelo menos 85.
Eu gosto de ler coisas que fazem sentido. Como dizer que muitas dessas vulnerabilidades são críticas como você escreveu em cima. Quando na realidade não são.
Vou citar outras fontes onde encontrei a mesma notícia procurando por “OS mais vulnerável de sempre”:
Pplware
migração. Mas os dados estão contra eles. Em vez de inspirar confiança, o crescente número de vulnerabilidades fez soar os alarmes. A isto acresce o facto de muitas destas vulnerabilidades serem classificadas como críticas…
Tecpleta
Apesar dos requisitos de hardware avançado, concebidos para garantir maior protecção, a arquitectura do Windows 11 não se mostrou infalível. Muitas das vulnerabilidades são classificadas como críticas, permitindo que atacantes assumam o controlo de sistemas ou roubem dados sensíveis.
Parece que a tua definição de muitos é diferente dos outros. Para outros, 85, e mesmo 33 são muitas vulnerabilidades. Para ti são poucas.
Eu pessoalmente, a partir do momento que estas vulnerabilidades permitem o controlo remoto da máquina, não sou muito tolerante com o número, e muito menos quando elas são às largas dezenas.
Da última vez que olhei o Windows 11 tinha algo entre 70 e 80 milhões de linhas de código.
Então pra mim isso é um número bem baixo.
E não acredito que algum desses erros cheguem ao chamado layer zero do sistema operacional (se você não
compreender esse detalhe da arquitetura
dos sistemas operacionais atuais, não vai entender o que eu disse ) já no kernel. Somente assim você tem o controle absoluto da máquina.
Pra você ter uma ideia antes de chegar no kernel. O Windows 11 e o 10 e tambem o 8.1, todos trabalham em cima de VMs a partir de sua layer 1.
Compreendo isso. Mas a realidade é que a Microsoft sabe das falhas e não as corrige. E está sempre a meter funcionalidades em vez de corrigir os problemas.
O Windows 10 tem muito menos falhas e para uma empresa problemas de ring zero são tudo o que eles menos querem.
Apesar de não se poder considerar que acessos ring 1 são desejáveis.