A resposta parece dada por Mark Cerny. A questão é que está confusa.
Nota: Este artigo encontra-se já escrito desde à algum tempo. No entanto acreditava que na presente data a resposta a esta questão estivesse já esclarecida, o que não aconteceu e levou a que o artigo fosse adiado para que a situação pudesse entrar como verdadeira ou o artigo fosse cancelado. Na presente data a resposta exacta para a pergunta com que o artigo se inicia não existe ainda, pelo que o artigo não estava previsto entrar, mas dado que a situação tem sido muito abordada nos comentários, resolvemos, apenas para que tenham uma noção daquilo que nos parece ser a realidade da situação, e a forma como esta está a ser mal entendida pela imprensa em geral, colocar o artigo online.
Será porém de notar que não pretendemos que tomem o que aqui é dito como verdadeiro, e daí o artigo com o nosso entendimento do que foi a explicação da Mark Cerny ter sido ajustado nas partes onde as dúvidas existem de forma a que possam posteriormente consultar os dados existentes no video divulgado, e julgar por vocês mesmos se entendem haver ou ou não razão daquilo que dizemos (pedimos no entanto que caso participem na discussão sobre a validade do artigo, o façam com argumentos técnicos e não apenas com argumento de… porque sim).
Há no entanto dois argumentos que me fazem acreditar no que digo:
1 – Se a PS5 tem a capacidade de ter ao mesmo tempo o CPU e o GPU na sua velocidade máxima (E cerny disse que eles estariam assim na maior parte do tempo – já discutiremos o que entendemos que isso quer dizer mais tarde), isso quer dizer que a consola tem a capacidade energética e térmica para essas velocidades.
2 – Esta era uma presentação para mostrar os pontos fortes da PS5. Custa a acreditar que Cerny passasse tanto tempo a explicar uma solução que não fosse realmente vantajosa e que pudesse deixar a consola ainda pior vista perante a concorrência. Especialmente porque a apresentação era gravada e foi mostrada após a Microsoft revelar a sua consola. E assim sendo essa parte poderia ter sido editada.
Segue-se o artigo:
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Afinal a PS5 com as suas frequências variáveis tem ou não que descer velocidades de relógio para atingir picos de Tflops?
Esta é a pergunta que se faz!
Mas curiosamente… Mark Cerny já respondeu a isso. A questão é que de uma forma confusa, sendo que perante ele a questão fica no ar. Mas na realidade a interpretação que a maior parte dos websites está a ter poderá não ser a correcta. Vamos recapitular o que ele disse para perceber. Note-se que isto não é uma mera tradução do que é dito, pois sempre que possível simplificaremos o paleio ou colocaremos explicações adicionais:
Quando Mark Cerny apresentou a PS5 ele referiu que a metodologia clássica de definição de frequências de relógio para uma consola passa por uma análise ao hardware existente e baseado nisso, uma presunção de qual será o cenário pior, no jogo pior, durante a vida da consola. Perante isso, analisa-se o consumo energético e o calor gerado, preparando-se uma solução para arrefecimento do valor de calor encontrado. Perante a solução conseguida, a velocidade é fixa.
A questão é que o consumo de energia não é constante. Varia de jogo para jogo! Usando paleio mais técnico sobre triangulos mais pequenos no mapa de Hozizon Zero Dawn, Cerny explica que a aquecimento não é uma questão de o CPU/GPU estarem a 100% ou não, é uma questão de carga nos mesmos. Para explicar isto, e falando mais especificamente do GPU, basicamente podemos dizer que todos os jogos de topo ocupam o GPU a 100%. A questão depois é que nem todos o ocupam da mesma maneira. Uns usam mais umas caracteristicas, outros usam mais outras, e outros usam mais todas.
Esta situação é então a responsável pela variação de consumos energéticos e respectivo aumento no consumo de energia.
Ora dado que a análise em que se baseia toda a concepção do sistema de arrefecimento é uma estimativa, o que pode acontecer é uma de duas coisas.
- A estimativa foi boa
- A estimativa foi má
Se a estimativa foi boa, a consola será silenciosa. Se a estimativa foi má, a ventoinha vai disparar, a consola vai sobre aquecer e pode mesmo chashar ou desligar-se.
Isto não se passa só com o GPU, mas igualmente com o CPU. O exemplo é dado com o uso de instruções 256 bits referindo que estas gastam imensa energia no CPU. E isso tem como consequência igual aquecimento.
A solução pode ser então encontrada de duas maneiras:
– com uma ventoinha e uma fonte de maior capacidade
– com uma redução na velocidade de relógio.
Vamos manter presente que Cerny está a falar de uma solução para o pior cenário possível, não do caso geral.
Ora a solução da Sony para essas situações passa exactamente pelo segundo ponto. Em vez de uma frequência fixa onde o consumo energético mínimo é alto e constante, a velocidade dos componentes pode baixar e ser apenas aquela que é necessária para o processamento que está a ser efectuado.
Esta técnica é muito normal nos actuais GPUS. Vejam o video que se segue:
Como podem ver o GPU arranca como se estivesse bloqueado na frequência máxima, mas depois adequa a sua velocidade à necessidade da cena.
Esta é uma solução para criar mais estabilidade ao sistema e evitar aquecimentos desnecessários. Basicamente o CPU e o GPU mantêm-se mais frescos. E isso é algo que apenas pode acontecer com as frequências de relógio livres.
Qual a diferença entre esta solução e uma solução de frequência fixa a nível de resultados? Bem, quando se define por exemplo uma taxa máxima de fotogramas de 60 fps, a PS5 irá alocar a velocidade necessária para o cálculo desses 60 fps. Nem mais um, nem menos um fps. Já uma solução de frequência fixa como a da Xbox, calculará os que puder, sejam eles 61, 70, 80 ou outro número qualquer.
De se notar que o exemplo de cima pressupõem que os sistemas conseguem atingir e passar o solicitado. Pode porém acontecer não o conseguirem fazer.
E o mesmo se vai então passar com o CPU que alocará apenas a energia necessária ao cálculo que efectua a cada momento.
Basicamente esta é a primeira parte relevante do que Cerny explica, e algo que ele não aborda de forma clara (culpa de ser uma apresentação para a GDC), dizendo apenas que tanto o CPU como o GPU funcionam a tempo inteiro como se estivessem em boost mode. Para tal a base de funcionamento é uma pequena percentagem, e daí para cima vai-se buscar dinâmicamente o que é preciso.
A segunda parte da tecnologia é um pouco mais complexa e onde reside a polémica e envolve a tecnologia smartshift. A tecnologia smartshift foi colocada para lidar com os tais casos em que os jogos possam passar acima dos consumos energéticos estimados e a ventilação existente dispara, podendo nos casos normais levar o sistema a crashar ou a re-iniciar.
Basicamente num sistema com velocidades fixas ambos os processadores estão a ter consumos elevados pelo simples facto de estarem com as velocidades sempre no máximo. E quando um deles puxa mais pelo sistema quebrando o “orçamento” energético disponível, vamos entrar num caso de sobre-aquecimento.
Mas aqui com o smartshift isso não acontece tão facilmente. Se o CPU não estiver na sua velocidade máxima, e o GPU fizer o sistema ultrapassar a barreira energética, ele pode ir buscar energia não usada ao CPU para manter a globalidade do APU no “orçamento” energético.
É importante nesta fase que olhem para a imagem que ilustra o artigo para que percebem que a seta de energia só tem um sentido, pelo que o CPU não ganha com o GPU a libertar energia. Apenas o GPU ganha com isso.
Basicamente isto é um extra… uma forma adicional de manter a estabilidade do sistema, e uma situação extremamente vantajosa. Associado a isto o facto de o APU na sua globalidade (CPU+GPU) poder arrefecer quando não tão solicitado ao descer as velocidades de relógio para o estritamente necessário, bem como facto que como um todo o APU não ir ter consumos tão altos pois dificilmente o CPU e o APU estão os dois a puxar a energia ao máximo em simultâneo é o que permite manter-se velocidades de 2.23 Ghz, quando sem isto ter 2 Ghz já seria problemático.
E desta forma, como Cerny refere, é possível manter-se o CPU a 3.5 Ghz e o GPU a 2.23 Ghz. O que pode criar confusão aqui é que ele refere que tanto o CPU como o GPU se manterão na velocidade máxima “a maior parte do tempo”. E é essa frase que, associado ao que foi dito depois, leva aos conceitos de downclock que, chame-se a atenção, Cerny até ao momento não tinha abordado.
Ora aqui reside a situação que nos leva a questionar as interpretações pessimistas que por aí anda. Primeiro porque a partir do momento que o CPU e o GPU podem ambos estar no máximo, e isso é irrelevante por que quantidade de tempo, a consola mostra ter um envelope energético e térmico capaz de os sustentar. E se os tem ela funcionará nessas velocidades.
Daí que o entendimento que temos sobre o uso do termo “na maior parte do tempo” enquadra-se no contexto do que vem de traz. Dado que temos velocidades dinâmicas e dado que na informática as cenas são dinâmicas ao ponto de ao olharmos para um lado o GPU ser mais puxado, mas ao olhar para o outro já é menos puxado, as exigências ao sistema nunca são constantes variando a todo e qualquer momento, e consequentemente os usos da potência máxima também não se mantêm constante. Daí que com velocidades não fixas o sistema nunca fica fixo no máximo o tempo todo. Exactamente aquilo que Cerny refere ter sido o que permitiu estas velocidade.
Curiosamente a ideia que passa é que o sistema até poderia teoricamente ir mais longe pois Cerny até refere que o GPU teve de ser limitado a 2.23 Ghz, mas não por problemas de consumos ou térmica, mas de timmings internos. E há igualmente elogios ao sistema de refrigeração.
A questão são depois os casos que fogem ao controlo, e onde efectivamente não se consegue manter o sistema dentro do orçamento? E aqui sim, há diferenças entre o caso da PS5 e os outros.
Como já foi dito, numa configuração de velocidades de relógio fixas, já sabemos o que acontece. O sistema pode crashar ou re-iniciar.
Aqui não! Usando as frases de Cerny, e é neste contexto que ele fala pela primeira vez da existência de um downclock, se chegarmos ao tal cenário pior de todos os casos e ele for ultrapassado, aí sim, o sistema desce a velocidade. Não sobre-aquece, não crasha, não re-inicia… desce a velocidade.
Em nenhum outro caso é referido haver downclock. A nosso ver, como explicado, e se estivermos errados isso facilmente também será constatado em breve ao termos referências de criadores de software sobre o assunto, a extrapolação do cenário sobre downgrades deve-se à existência de velocidades de relógio elevadas, à confirmação de velocidades variáveis, e à referência ao downgrade de Cerny. Mas extrapolar que isso será a norma e não à excepção é que já não foi algo dito. Pelo contrário, entendemos, e cujo entendimento explicamos aqui, que o que Cerny explicou foi apenas o diferente funcionamento da PS5 e que, como graças a ele comportamento da PS5 será absolutamente normal com velocidades de relógio superiores.
Mas mesmo nos casos onde há um downgrade confirmado, Cerny tranquiliza… uma simples descida de uns pontos percentuais na velocidade de relógio são suficientes para descer o consumo em 10% e voltar a colocar o sistema dentro dos parâmetros normais.
Sinceramente, apesar que após a primeira visualização do video fui tentado a acreditar em variações de velocidade de relógio do GPU, tendo mesmo escrito um artigo que referia que o mesmo poderia descer para a zona dos 9 Tflops, agora não estou tão convencido disso. Após várias visualizações e alguma reflexão, o que nos quer parecer que se entende das palavras de Cerny é o que está neste artigo. Resumidamente, quer-nos parecer que a PS5 vai ter um comportamento perfeitamente normal!
Infelizmente Cerny tem tanto jeito para explicar isto ao público em geral como a minha avó. A sua explicação foi demasiadamente técnica e compreensivelmente a dúvida sobre como a coisa será fica no ar. Isso reconheço que fica, e assim sendo, torna-se difícil de avaliar.
Nesse sentido, porque a possibilidade de erro na nossa interpretação do que é dito existe, nada melhor do que deixar o video já devidamente preparado para arrancar na parte relevante para que possam ouvir novamente com mais cuidado e, confrontando com o que aqui escrevemos, julgarem por vocês mesmos.
Acima de tudo mantenham-se no contexto do que está a ser abordado, liguem e não ignoram à ordem cronológica das coisas e digam se concordam ou não com o que dizemos, tendo sempre presente uma coisa: Se leram algo que deriva de interpretação de palavras de alguém, ela pode estar certa ou errada. E aqui é isso que está em causa, pelo que não entendam a nossa interpretação como uma realidade, e muito menos agarrem-se a ela para discussões de guerras de consolas.
Mário um ótimo artigo e posso dizer que tirou algumas dúvidas quanto a esse assunto.
Outra coisa que eu estava pensando em relação ao ps5 em comparação com o SX, me parece que a Sony desenvolveu esse console para ser o mais rápido possível deixe-me tentar explicar.
Enquanto o XSX processa as informações o PS5 processar tão rápido e libera a memória tão rapido que fica a aguardar novas instruções, enquanto XSX ainda ta recebendo a primeira informação, não sei se minha explicação ficou clara, mas será que faz algum sentido?KKKK
O que dizes é verdade. Mas meia verdade.
Na realidade maior velocidade é apenas uma compensação, mas não uma vantagem dado que a X processa mais em paralelo.
Cada CU da PS5 processa mais por segundo por ser mais rápido. Mas a X tem mais CUs a processar. No global a vantagem de processamento está do lado da X.
No entanto há uma vantagem para a PS5 que não fica bem contabilizada. É que a maior velocidade de relógio não tem implicações apenas nas ALUs (cuja capacidade usamos para medir os Tflops), mas sim em todo o pipeline gráfico. Isso quer dizer que as unidades de cálculo do pipeline gráfico que não são contabilizadas nos cálculos de flops também vão ser mais rápidas.
Isto é irrelevante num caso como os da geração atual onde as diferenças em Mhz entre a One e a PS4 é de 6%, mas já é relevante no caso da pro e da X onde a diferença, tal como aqui é 22%.
Agora que ganho quantificável é que isso tem… não sei dizer.
Deixa-me só dizer mais uma vez… a nível de performance bruta, a não ser que haja algo por revelar ao público em geral, esqueçam comparações. A X é superior.
Há uma questão no ar… o Cerny falou de um Geometry Engine que depois não explicou o que é, e que falta saber se a X tem, e exactamente que ganhos traz.
Mas penso que isso não vai dar em nada e que está ligado ao novo pipeline simplificado de render de geometria que aparece com os Mesh/Primitive shaders, e que ambas as consolas suportam.
Entendi, Mário outra coisa estava assistindo esse vídeo sobre o Ps1 “https://www.youtube.com/watch?v=x8TO-nrUtSI&t=609s” e a partir dos 3min ele fala que o Ps1 tem um custom chip chamado GTE que lida com algumas primitivas que seriam papel do GPU, será que o Geometry Engine do PS5 poderia ser inspirado nesse chip?
O que é o Geometry Engine?
Sabes dizer?
A questão é exactamente essa. E assim sendo não posso falar sobre algo que não sei o que é.
Agora o que sei é que ele lida com mesh shaders (ou primitive shaders), e que elas usam um sistema de render radicalmente diferente. E penso que o geometry engine ou é isso ou uma extensão disso. Se a Microsoft tambem tem? Não sei. Mas ela tem mesh shaders.
“https://twitter.com/CJGrannell/status/1241773379360825352?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1241773379360825352&ref_url=https%3A%2F%2Fs9e.github.io%2Fiframe%2Ftwitter.min.html%231241773379360825352”
E ai Mário, o que vc acha dessa declaração?
Não sei… como te disse não conheço as consolas ao pormenor.
A realidade é que se há essa declaração tambem as há em sentido contrário. Não quero anular nenhuma.. Pode perfeitamente ser verdade.
O receio dos fãs é em relação aos TFlops “sustentado”
Mas o pior mesmo é a confiabilidade do Console ao longo prazo nesses Clocks altíssimos da GPU.Espero que tudo tenha sido bem testado e planejado pela Sony….por que uma trágedia a Nível Xbox 360 ou até um pouco menor ia colocar a Sony em uma situação desesperadora!
É como digo João… o video era pré filmado. Podia ser editado se a coisa fosse realmente tão má como a pintam.
Agora há quem diga uma coisa… não quero acreditar muito nisso, mas é possível.
É que tal como a Microsoft até agora não falou nada da Scarlett, a Sony o que apresentou foi a PS5 base e tem uma Pro da qual ainda não falou.
Não sei que veracidade isso tem. A Lockhart sempre foi falada. A Pro só existia em rumores, pelo que não acredito.
Nao importa. Mesmo em placas PC sem atuacao do user, podes ter variacao do relogio com base no temperatura da placa e energia consumida. Basta ver videos no youtube e prestar atencar ao clock em cada momento.
O que normalmente se faz e trancar o relogio e variar a energia (e o sistema depois encarrega-se do resto). A sony fez o contrario, trancou a energia e deixa o sistema variar o relogio.
uma 5700XT roda a 2Ghz, é uma RDNA1.
RDNA2 tem %50 a menos de consumo.
não vejo pq um RDNA2 da 5700XT não pode atingir 2.23Ghz.
agora eu entendi, não são 10% no cpu ou gpu e sim no orçamento de energia
O consumo de energia varia de jogo para jogo. Aquilo que eu percebo é que graças às oscilações que os clocks destravados fornecem é possível o CPU e o GPU irem às velocidades máximas sem grande aquecimento. E a consola funcionará nesses valores sempre que eles sejam precisos (aquilo que o Cerny refere como “Most of the time”).

Quando a barreira energética é quebrada, e o sistema iria entrar em aquecimento, há uma quebra nas velocidades de relógio. E o que é dito é que um par de pontos percentuais dão logo uma poupança energética de 10%, o que permite que as velocidades não desçam muito.
E isto é uma verdade, repara num gráfico ao calhas de consumo vs velocidades de relógio:
Os consumos são exponenciais, pelo que cortar um bocadinho às velocidades máximas traz uma poupança grande.
Agora, como eu digo, e vocês viram, essa interpretação está lá, mas requer atenção. Quando ouvi pela primeira vez eu mesmo escrevi que a consola pode descer normalmente aos 9,2 Tflops. Mas agora já não estou tão convencido disso. Mas é uma questão de interpretação! Eu aqui não estou a tentar tomar partidos ou a puxara brasa à sardinha, estou a usar apenas um critério:
O de seguir a ordem do que foi falado e não misturar coisas ainda não abordadas com as que já se falaram, explicando o que vai sendo dito com as explicações de trás e não com o que está por dizer. E a conclusão inicial que tirei foi no fundo um misturar de tudo depois de ter ouvido tudo. É aí que penso que a coisa estava mal.
Porque e um conceito dificil de entender.
Normalmente, avalia-se aperformance com base no hardware e nos ciclos de relogio. E o que ocorre normalmente e que se tranca o ciclo de relogio de antemao e depois o hardware tem que fixar o que faz por cada ciclo de relogio, e em cada ciclo mais ou menos do GPU pode ser usado, logo se o GPU for completamente usado, isto leva a um aumento da temperatura e o sistema reduz automaticamente o ciclo de relogio de modo a diminuir a temperatura. Isto ocorre em todos os sistemas incluindo no PC.
A aproximacao da Sony e o oposto. Eles fixam o montante de energia fornecido e o sistema faz o que tem que fazer, em mais ou menos ciclos de relogio, basicamente e uma outra forma de controlar a performance.
E preciso demonstracoes um pouco mais extensas para se entender isto.
Eu este assunto das consolas nao tenho muito mais a dizer, foi notória a diferença de confiança e informacao do produto mas vou dizer apenas duas coisas.
1: para quem é entusiasta da tecnologia e quer sempre o melhor hardware (meu caso) basta olhar para os componentes de ambas e fazer as contas quanto custa montar um pc assim.
2: as specs foram reveladas e todos ja deram a sua opinião certo? Eu so deixo esta pergunta no ar, e se as specs fossem ao contrário? Pois.
Ponto 1: Naturalmente que sim… Mas isso não tira valor à outra consola. Aliás eu também digo abertamente que a consola que mais me fascina a nível de performances é a X, agora quero é ver software nela. Porque o gardware sem software não é nada. E a PS5 fascina-me como amante de videojogos, pois quero ver o que se pode fazer com um SSD daqueles.
Ponto 2: Se as specs fossem ao contrário, estariamos aqui a discutir como o SSD da Xbox série X pode revolucionar os videojogos, alertando que isso não invalida que a PS5 era a consola superior.
Já o Pois é que não percebi!
1: Nao sabemos qual o preco das consolas. Seja como for, nem importa isso. Hardware e muito bonito, mas o que realmente importa e o que a qualidade do software que vai permitir correr.
2: Nada se poderia dizer. Tao simplesmente porque a Sony tem vantagem no SSD e esta vantagem vai traduzir-se em menos uso do hardware para compressao/descompressao, leitura/escrita de memoria. Por outro lado, a XsX tem mais hardware. O problema e que e necessario esperar ate que as maquinas cheguem e os primeiros jogos pensados para elas cheguem e ai se pode ter uma ideia. No papel, e em Tflops brutos, a MS esta na frente. Contudo, em memoria a PS5 esta na frente tao simplesmente porque o sistema vai evitar a copia de dados para a RAM e permitir poupar RAM como nunca antes foi visto (algo que na XsX pode nao vir a acontecer) Isto e tudo muito, muito novo e sera necessario que os jogos cheguem para que entendamos o que as maquinas sao.
A questão é quanto está à frente. Não só tens devs a dizer que a diferença é pequena, como alguns a escrever artigos para não ligarem aos tflops.
https://medium.com/@mattphillips/teraflops-vs-performance-the-difficulties-of-comparing-videogame-consoles-4207d3216523
Se isto é coincidência… e pode ser, porque não o fizeram até hoje?
Tambem ai vai uma confusao. Porque tens o Jason Schreier e tiveste diversos DEVs a afirmarem que a PS5 e uma besta e uma grande revolucao. Por outro lado, hoje ja surgiu um outro tipo, ex- funcionario da Sony a afirmar o oposto – que a diferenca de performances e enorme entre as duas e a favor da MS. Vivemos na era da desinformacao – teremos que ver como se porta.
Ha argumentos a favor das duas. Numa temos o SSD turbinado, noutra mais 16 compute units (mais que uma PS4 de diferenca). Ha muitas incognitas.
A mim o GPU da PS5 nao me parece indicado para 4K e acho que esta foi uma consola que a Sony fez mais no intuito de poupar dinheiro. Repara temos 16GB de RAM, 825 GB de SSD e um GPU de 36 CU, nos limites da Pro mas que foi puxado acima dos 2000 mhz. Isto nao e um salto geracional e esta muito longe dos tempos daquilo que eram os saltos geracionains de outrora.
Por outro lado, nem o XsX me parece valido para uma nova geracao – o salto deveria ter sido maior e acho confirma-se a minha suspeita de que lancar o ano passado, e mesmo este ano e uma asneira.
So para informacao, antes que as pessoas comecem a reclamar, a APU d PS5 tem uma area 30 mm2 inferior ao APU da PS4 base fat. Isto e ridiculo.
E como eu digo, em breve, breve irao ser lancados os GPUs que em poder computacional puro enterram estas maquinas.
Eu vou aguardar para ver, mas uma coisa e certa – vou continuar com as consolas que tenho atualmente por bastantes anos. Se eles querem dar meios saltos, eu dobro a duracao das minhas geracoes.
Como eu disse antes, uma das consolas é mais poderosa! Ponto.
A outra em principio parece ter soluções diferentes e uma abertura para os desenvolvedores poderem utilizar a criatividade de forma a inventarem novas iterações com os videojogos.
No fim das contas, vai ser como tudo na vida, uma questão de gostos.
No meu caso (específicamente) eu valorizo muito mais os jogos single player e que me tragam experiências diferentes.
Na geração atual meus preferidos foram the witcher 3, dragon age inquisition, God of war e horizon zero dawn.
Por isso, no meu caso, depois de uma decepção enorme com a apresentação da ps5( que marketing medonho da Sony) comecei a ver as explicações mais detalhadas sobre a abordagem da Sony (OBRIGADO MÁRIO!) e já vejo com bons olhos a forma que a PS5 foi concebida.
Volto a frisar : a XboxX é um colosso, uma máquina concebida para expremer o grafismo ao máximo! Para quem quer ter a melhor experiência gráfica com todos os artifícios, aí tens.
A PS5 parece ter uma abordagem mais diversificada, que abre portas até agora desconhecidas.
Só para lembrar, as vezes resulta muito bem ( Olá Wii!) as vezes não (tchau WiiU), ao meu gosto, estou praticamente decidido a apostar na ps5.
Mario o mal da sony não esta no poder, a meu ver o mal da sony atualmente esta no SIMPLES facto de enviar os seus jogos para PC, agora é só o início com HZD, depois outros mais virão e por ai adiante, numa altura onde a sony esta a pecar em hardware mais fraco, seguindo com a política do exclusivos para PC, onde devia ser o contrário, ela agora devia demonstrar porquê a PlayStation é o menhor sitio para se jogar grandes experiências, e demostar mais do que nunca o foco para os exclusivos, só que o problema ela até nisso esta a pecar, eu só não vou em princípio de XsX porquê não tem sequer um exclusivo proprietária de consola, se tivesse não pensava duas vezes, já com a sony depois do anúncio do HZD para PC, também já estou com um pé atrás, se isto fosse a 3 mêses atrás antes de saber que HZD ia sair para PC, e se ja se soubesse as especificações, independentemente da Ps5 ser mais fraca, ia de Ps5 sem pensar duas vezes. AGORA a duvida que fica é esta, em princípio a ps5 vai custar o mesmo que a XsX, porque digo isto, por causa do ssd, o ssd da ps5 é menhor e o ssd é uma coisa muito cara ainda, e depois vem a parte do bost que vai aquecer muito, nesse sentido a consola vai aquecer muito, por isso vai precisar de um sistema de refrigeração inovador, e ai é que esta a parte do malandro, ou a sony vende um produto ao mesmo preço do XsX, mas logo a partida a sony tem um produto inferior, ou vende mais barato, mas com muito prejuízo… Esta ai um dilema que não gostaria de estar na parte da sony atualmente, logo de seguida como disse ,a sony começar a despachar os seus exclusivos para PC, e a tornar o PC mais apelativo, e em contrapartida ajuda também a consola da Microsoft ao ser a mais forte da geração ganha outro charme mesmo sem exclusivos proprietários de consolas, ou seja exclusivos fixos da consola, por isso é que não vou de XsX e nesta gen pela primeira vez em 15 anos, vou de PC, e consoante a gen vou ver o que as duas fazem, se HZD for mesmo o último exclusivo da sony a chegar ao PC, ai sim futuramente pensarei se compro uma ps5 ou não, e como sei que em princípio vai ter uma versão tonada da ps5 la para o meio da gen, pode ser que depois compre essa, mas lá esta tudo vau depender da estratégia da sony, continuo a achar que atualmente a sony ainda tem o Queijo e a faca na mão tudo vai depender exclusivamente da sony.
Daniel… não contes com os ovos no cu da galinha.
O que me distingue da maior parte de vocês é que para mim as coisas só são reais… quando forem.
A Sony anunciou que meteria um jogo no PC. Pode até vir a meter mais. Mas mete todos? quantos mete?
A Sony nunca anunciou, como a Microsoft, que a plataforma passaria a incluir o PC. Daí que eu não presumo. Eu vivo com realidades e não traço cenários baseados em especulação.
E a PS5 não vai ser melhor por causa do SSD. Isso não acontecerá.
O SSD poderá trazer algumas vantagens, o SSD poderá trazer jogos que a X não pode correr. Mas não vai tornar a consola melhor ou mais potente. Vai torna-la, isso sim, uma oferta diferente.
Seja como for, porque eu sempre vivi com os pés no chão e baseado apenas em realidades tenho de questionar:
Será que Sony e Microsoft já revelaram tudo? A Microsoft sabe-se que ainda terá pelo menos de falar sobre a Lockhart, mas e a Sony? Terá revelado tudo?
Ninguém está neste momento apto a responder a isso… e como tal, até se saber tudo sobre as novas consolas, ou seja, até ao lavar dos cestos… é vindima.
De resto, cada qual deve fazer aquilo que bem entende, e nem tem de explicar. Eu não estou aqui a influenciar ninguem. Eu dou notícias, e explico as coisas, mas não vendo consolas e nem sequer tenho comissões, sendo que o que ouvem de mim é, quando muito, a minha análise e opinião.
Eu na próxima geração como é óbvio vou comprar a X, mas atenção nao ponho de parte em comprar a lockhart se achar que o preco compensa.
Por duas razões, se a lockhart se focar nos 1440p/60 ou 1080p/60 e as specs e preço achar que compensa prefiro para ja manter me nos 1080p e a segunda é para que comprar a X ou a ps5 se muito provalmente ira haver uma “super X e uma ps5pro” daqui a 3/4 anos?
Mas isto depende do preco esta minha equação.
E isto deixa me algo nervoso porque tenho a sensação que a lockhart vai ser muito apetecível.
Eu a ps5 tenciono comprar no futuro, isto se suportar todos ou digamos 90% dos jogos da ps4, sim porque eu gosto de jogar a jogos do passado e a jogos das minhas séries favoritas e a ps5 correndo os jogos da ps4 (tenho a ps1,2,3, nao tenho a 4) se a ps5 tiver uma retro boa compro a com todo o gosto, quando houver uma boa promoção.
E para mim de toda a apresentação triste da ps5 o pior nem foram as specs, mas tinha a secreta esperança de a ps5 cobrir todas as ps de mesa ate hoje, e eu poderia vender todas as minhas máquinas e ficava so com a ps5.
Ainda falta saber muitas coisas, ambas sao muito boas, e fico muito satisfeito de a X estar a seguir as pisadas de o melhor hardware possível, para mim isto é a xbox, melhor hardware possível a um preço inigualável nos pcs.
Tu achas que a apresentação da Sony foi aquilo e será só aquilo?
Claro que não, mas aquela foi triste, depressiva, confusa e sem argumentos de monta e a primeira impressão…
Eu desejo que as duas tenham sucesso, mais a xbox porque gosto mais, mas quero racios de 1/1 ou 1/1,5 e no maximo 1/2 e nao racios como nesta gen que deve andar em 1/2,5.
É como disse falta saber muita coisa uma delas secalhar vai por a ps5 em maus lençóis e vejo pouca gente a falar o RT, a questão das velocidades do cpu e gpu é uma questão mais para frente quando os jogos forem muito mais exigentes ai a ps5 vai sofrer muito mais que a X.
Mas uma coisa tenho a certeza, estas consolas na minha opinião sao as melhores consolas e mais entusiasmantes a par da geracao x360 e ps3.
Maquinas de topo sem gargalos com potencial para realmente inovar, quero um battlefield com muito mais física, quero um forza horizon com um sistema de danos muito mais apelativo esteticamente, quero um gta6 a fazer loading em 30 s e nao em 2 ou 3 min como o gta5.
Estas consolas tem potencial para ficarem na história como a melhor geração de sempre, argumentos técnicos nao faltam, temos tudo e com qualidade em ambas.
Olha esta frase de um dev.
“The data transfer is so damn fast that you don’t need to keep shit rendered behind the player. That’s just one part. You don’t need to have a loud ass console rendering all that. Just in front.”
Basicamente o SSD é tão rápido que não é preciso ter geometria rendida pelo gpu atrás do jogador, pois o ssd consegue fornecer os dados em tempo real. Isto poupa imenso cálculo, e pode recuperar diferenças de performance.
Eu estou super entusiasmado com o SSD, vai mudar radicalmente os videojogos. A X será sempre a mais poderosa, e isso traduzir-se-à na performance. Agora em que diferença é o que falta saber.
Apesar de os jogos actuais já cortarem muito do que se passa fora do campo de visão, ainda há muito lixo. Eis um dos melhores exemplos da técnica de frustum culling, onde podes confirmar que apesar de tal ainda há muita coisa rendida fora do ecrã.

@Mário… vais ver que a PS5 revela-se uma besta dotada de uma rapidez tão grande que ainda vai trocar as voltas à XSX.
Eu não excluo nada. O que se vê é que a Sony aparentemente dotou o GPU de uma série de situações que lhe eliminam muitos gargalos, e que não me admiraria se viessem a aparecer no RDNA 3.
Então não entendo como a X traduz em melhor performance. Se a PS5 basta render geometria em 180º (frente) on fly, e a X obriga a render 360º porque não tem uma Data Transfer que lhe permita o mesmo, como é que uma dif de -2 TFLOPS na GPU permite-lhe performence superior? Em média a renderização de 180º é inferior a 2 TFLOPS?
A X não rende atrás… ela aplica o Frustum Culling como qualquer outra.
A questao é que uma consola com um HDD normal tem de ter em memória mapa para além do que está no campo de visão. E quanto tem de ser estudado de acordo com a velocidade do disco, ajustando assim a velocidade de rotação da personagem. Se o disco demora 2 segundos a ler um novo bloco, tens de ter 2 segundos de rotação para cada lado pré processados e prestes a mostrar. O resto será carregado conforme rodas para ser mostrado. E claro que quando mais longe, mais tens de ter pois uma pequena rotação na base tem um alcance grande ao longe. Para além do mais, como ao longe o cenário não tem grande detalhe, carregas o máximo que podes para poupar o disco para carregar as coisas mais perto.
Agora essa margem de segurança diminui com um disco rápido. A X com o seu SSD terá uma margem bem menor, processando assim muito menos do que o que vês aqui na PS4.
O que esta pessoa está a dizer é que o SSD da PS5 é tão rápido que basicamente não tens de ter margem nenhuma pois ele consegue por lá os dados à medida que precisas, o que quer dizer que a PS5 precisa de processar ainda menos.
Isto não quer dizer que passe ou sequer iguale a X, pois apesar de haver aqui um ganho não o sei quantificar, mas mostra como um SSD pode ajudar o GPU fazendo-o processar menos.
E Daniel… os jogos exclusivos PS4 podem até ir parar ao PC… mas e os jogos PS5?
Onde é que os PCs tem compressores/descompressores capazes de lidar com tráfego de até 22 GB vindos do SSD? Os melhores SSDs que se prevêem aparecer nos próximos anos terão máximos de 7.5 GB/s, e não terão qualquer sistema de compressão de dados.
Essa situação ate pode penso eu favorecer a X, que tem um ssd gama média/alta como a maioria dos ssds atuais do mercado fora as drives mecânicas muito mais lentas, nos 1party acredito, mas em todos os outros penso que o ssd da ps5 nao vai ser muito explorado, pelo simples facto que a maioria nao tem um ssd com leituras de 5.5 gb devem andar ali nos 2/3 como na X.
Durante anos e anos as empresas tiveram equipas dedicadas a cada consola. Actualmente não fazem tanto isso na Xbox e PS4, mas não deixam de existir optimizações para cada uma delas.
Mas tu ves como alguns jogos AAA tem sido adaptados para a Switch. E isso dá bem mais trabalho do que adaptar o SSD.
Podes não ver adaptação de topo, mas verás adaptações. E quando as first party começarem a mostrar o que ele pode render… se os jogos fascinarem e venderem bem, podes apostar que muitas vão querer usar. Dou um exemplo de como as coisas vão com o mercado… nesta geração os jogos single player estavam mortos… Minguem os queria. A SOny mostrou-os, e eles venderam como pães quentes. Agora já todos querem jogos single player.
Xbox Series X’s BCPack Texture Compression Technique Reportedly Better than the PS5’s Kraken
https://gamingbolt.com/xbox-series-xs-bcpack-texture-compression-technique-reportedly-better-than-the-ps5s-kraken
Teremos de ver… (a conversa começa com um “é possível que”. logo é uma possibilidade, não uma certeza. E ainda mais, que parte do principio que a Sony usou o Kraken standard e não o modificou). Mas mesmo verdade, isso não invalida que a Microsoft anuncia picos de 6 GB/s no seu SSD, e a Sony anuncia 22 GB. Que a Microsoft refere que o seu compressor se equivale a 3 núcleos Zen, e a Sony refere que o seu se equivale a 9.
Isto são dados oficiais… não é paleio meu. Daí que mesmo que o compressor seja mais eficiente, não estou a ver a Microsoft a vir agora dizer. Ah, desculpem, enganamos-nos no número, e enganamos-nos nos núcleos. Afinal eram mais!
Pelo menos seria algo inédito em toda a história da informática.
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Este comentário parecia-me 100% verdadeiro e vindo de um humano, mas não se desactivará a verificação e procedimento por causa de um utilizador.
Ok, espero que o e-mail esteja seguro. Desculpe a confusão.
Sem problemas. Eu referi aquilo porque achei o comentário interessante.
E até gostava que o repetisse.
Bem, estes tipos dizem que o Kraken comprime texturas em 20 a 30% e que o sistema da Microsoft pode chegar aos 50%.

Bem, na realidade o Kraken pode ir aos 77%
Se SSD fosse “so loading” a MS não estaria hypando essa compactação dela.
A sony deu os numeros médios e a MS já esta arrotando “pico teórico que ninguém pode contestar”
Os valores são (em GB/s):
Microsoft, Sony
Descomprimido (média) 2.4, 5.5
Compactado (média estimada 4.8, 8 a 9
Compactado (máximo) 6, 22
Excelente artigo Mário, bem escrito. Essa GPU da PS5 se parece muito em funcionamento com a Radeon 5700XT e o seu relógio de impulso dinâmico, na qual ela trabalha em três modos: clock base, Game e Boost, não sendo um valor fixo, com algumas variações. A AMD usa essa frequência de Boost, de 1905MHz com alguns picos de 2044MHz para assim calcular a quantidade de Teraflops e assim apresentar a placa. Mas vários testes mostram que na maioria dos jogos a 5700 XT mantém uma frequência média de 1700, 1800MHz. Essa frequência de Boost é na verdade passageira, ela mantém por períodos curtos de tempo. Seria bem interessante de ser submeter, se possível, a GPU da PS5 a um teste sintético,como o Furmak para ver qual a frequência de relógio a GPU ia manter, 2.2GHz, 2.0GHz, 1.8GHz? Os relógios dinâmicos da Radeon são regulados por consumo de energia, carga, calor, tensões, etc. Será que a GPU da PS5 não vai ser assim também. Claro que o Mark Cerny vai se prender ao que a PS5 faz de melhor, a AMD também faz isso quando apresenta a 5700XT, mesmo que a performance apresentada não seja constante, que seja em períodos curtos. Claro que tudo isso é só uma obsevação minha, mais a frente a Sony será vai revelar mais detalhes. O artigo do Mário já esclareceu algumas coisas.
O principio é exactamente o mesmo (coma diferença que aqui a velocidade base deve ser muito, muito baixa, para que o GPU possa arrefecer ao máximo quando não solicitado)… A questão é que tu num jogo não consegues nunca tirar todo o rendimento a todo o momento, do GPU. A performance máxima será precisa pontualmente, e dai que ter o GPU fixo na performance máxima não tem vantagem. Mas fixo na estável tambem não!


O consumo não tem a ver com a ocupação do GPU, nem sequer tem a ver com o que tens no ecrã, se é bonito, se é feito, se te parece complexo ou não. Tem a ver com a intensidade do uso dos componentes do GPU. Os benchmarks são testes sintéticos que puxam pelos componentes todos ao máximo, mas os jogos não são assim. Na realidade eles puxam de forma moderada pelos componentes.
Olha este gráfico de consumo. Podes usar qualquer GPU, mas recomendo a GTX 570 a laranja. O jogo é o Crysis, um jogo bem puxado, mesmo nos dias de hoje. Excelente visuais com detalhe no máximo, GPU a 100%.
Agora olha o mesmo GPU num benchark, o Furmark.
O consumo dispara. Porque recursos específicos do GPU estão a ser puxados ao máximo. Mas estes são consumos algo irrealistas. Os jogos não vão puxar da mesma maneira pois os recursos não se centram numa única coisa. Esse é o problema dos testes sintéticos para estas coisas.
É verdade, testes sintéticos como o Furmark são irrealísticos, eles não refletem como os recursos da GPUs são utilizados pelos jogos, como vocẽ escreveu, os jogos não puxam esses recursos ao máximo todo o tempo, isso varia muito.
Mário, o PS5 tendo 10.28 teraflops em modo base, em modo boost acredito que bateria ou passaria dos 11 teraflops, não ficaria mais próximo do XSX? Qual seria o ganho real? Você acredita que haverá muita diferenças nos games multiplaformas?
Não tem 10.28 no modo base. A PS5 para todos os efeitos não tem modo base! É livre! Toda ela é modo boost (continuous Boost). 10.28 é o máximo.
Quanto ao que é a diferença entre consolas, eu não sei dizer. Preciso de todas as especificações das consolas, e mesmo assim só poderei dizer se elas não tiverem novidades das quais nunca ouvi falar.
Nesse sentido neste momento direi apenas, baseado no que se sabe: A X é mais potente, a PS5 é mais revolucionária. Ofertas diferentes.
É uma boa explicação. Não vejo a hora de lançar logo isso aí porquê quero muito jogar os jogos da nova geração, não me interessa ficar fazendo benchmark, nem tô preocupado se vai rodar os jogos do PS3, eu quero ver o que há de novo, sempre. Não que retrocompatibilidade seja ruim, pelo contrário, e acho que deveria ter pra quem quer, mas eu pessoalmente não jogo nada disso.
Os comentários internet afora sobre esses assuntos atualmente melhor ficar longe, parece que só tem gente com sérios problemas comportamentais comentando.
Não sei se eles que pioraram ou se minha paciência acabou, o negócio é que tô fora.
Leio o resetera e neogaff.
ao que parece o pessoal meio maluco parou de floodar “9TF” ou “clock fake”
eu desde o inicio tive essa impressão… é igual vender um avião, o engenheiro fala para o cliente “quase nunca cai”, pq é a verdade, e as pessoas entendem “normalmente cai”.
um engenheiro sério nunca vai falar “o avião nunca cai”, pq ele sabe que um avião cai por ano de vários milhões de voos.
PR da Sony muito ruim, eu já iria pegar um estatistica do tipo “PS5 roda com clock máximo 99,9% do tempo, é mais fácil o teu avião cair que o clock do PS5”
se for considerar o HZD, que foi o exemplo do Cerny, vc olhar o mapa que acelera o cooler deve ser 0,01% do tempo de gameplay.
Eu jogaria o dado de gameplay do HZD para dizer quando o clock do PS5 vai baixar.
em 2013 teraflops importavam
em 2020 teraflops nao importa
em 2013 a microsoft mentia sobre poder oculto do xbox one
em 2020 a sony mente sobre o poder oculto do SSD
o mundo da voltas
A questão não é essa. Os Tflops importam e sempre importaram. Apesar que sempre foi referido que eles apenas podiam comparar arquitecturas iguais.
Mas eles mostram a capacidade máxima teórica de processamento.
Agora nesta geração há grandes diferenças que deixam dúvidas no ar (e elas não são colocadas por mim, elas surgem de declarações de alguns devs que, por qualquer motivo, e apesar de os Tflops serem tomados como medida desde 2013, resolveram agora vir com essa.
A realidade é que mais Mhz sempre foi preferível a mais CUs. Basta olhar para uma curva da lei de Amdahl e vês que o nível de eficiência do paralelismo vai-se perdendo com o aumento de CUs.
Mas na geração passada, isso não era fácil de se ver. O motivo é que quem estava nesta mesma posição era a One, mas a One só tinha mais 53 Mhz que a PS4. A diferença era de 6%, e ainda por cima a sua memória era muito, mas mesmo muito mais lenta (DDR3 vs GDDR 5) e com o gargalo da dimensão da eSRAM. Não era por isso justificável que isso lhe valesse de algo.
Mas aqui já falamos de 405 Mhz de diferença. São 22%, e isso afecta a leitura directa dos Tflops. Ou seja, os Tflops continuam a ditar, mas a diferença não será a mera percentagem diferencial, pois há que se ter em conta que a eficiência de 52 CU não é igual à de 36.
Mas isto não é algo que possamos dizer que vai virar as coisas. Isto será apenas um diferencial a favor da PS5, mas que na grande ordem das coisas não retira a X da frente.
Agora há ainda a ter em conta outro elemento. O SSD. O SSD da PS5 é mais rápido e isso permite-lhe ter menos cenário pré-rendido fora do ecrã pois o disco fornece os dados em tempo útil. Há aqui mais um pequeno ganho a favor da PS5.
Outro ganho surge depois de outra situação. Quando um jogo não cabe na memória, ele tem de ser lá metido por meio de streaming. E para isso a memória aloca uma parte destinada ao streaming.
Ora um sistema clássico tem um problema (e isto não é um problema, dado que sempre foi assim, a PS5 é que altera isso). Quando GPU está a render um fotograma não lhe podes alterar a memória com os dados desse fotograma. Pelo que por norma a memória se divide em duas partes durante o rendering, a que está a render o presente fotograma e a outra que prepara o próximo. Isto quer dizer que no fundo isto é como se tivesses apenas metade da memória para preparar a cena.
A PS5 introduz uma novidade chamada cache scrubbers, que permite que possas ir substituindo os dados do GPU mal ele pega neles não precisando de esperar que acabe o cálculo do fotograma. Isto quer dizer que basicamente é como se a memória estivesse toda sempre disponível para ir trabalhando o novo fotograma. Basicamente é como se a PS5 tivesse efectivamente mais RAM, e deve igualmente explicar a necessidade da Microsoft em dividir a pool de memória para criar mais largura de banda para compensar um pouco isto. Esta situação acaba por ser diferente das outras, ao não trazer vantagem de performance à PS5, mas ao trazer mais memória pode compensar a coisa de uma forma visual, ao poder meter mais detalhe no ecrã.
Por outro lado a Microsoft já deu a conhecer ter Variable Rate Shading, algo que ainda não está confirmado na Sony, e que permite trabalhar apenas algumas partes do ecrã e não todas, poupando assim trabalho ao GPU, o que pode aumentar a diferença ao poder poupar 30% do trabalho de shaders.
Mas a Sony referiu ter algo chamado o Geometry engine, que não se sabe bem o que é.
Como podes ver, há uma série de tecnologias novas, das quais ainda não se sabe o suficiente, que alteram a realidade das comparações pelos meros Tflops. Basicamente quebra-se o principio básico da comparação que é as arquitecturas serem iguais para podermos garantir o mesmo rendimento interno.
Mas depois temos de ter em conta que a base da arquitectura é a mesma. Pelo que, pessoalmente, e isto apesar de ainda não ter os dados todos, não acredito que as coisas mudem. Mas acredito que a diferença não é aquela que os tflops aparentam mostrar, e de acordo com a maioria dos devs que se pronunciaram, ela deverá ser menor e não maior.
Mas mesmo por aí não posso garantir, porque tambem já vi quem afirmasse a coisa em sentido contrário.
Daí que neste momento acima de tudo encara o que vai sendo escrito como a descrição de meras tecnologias que podem alterar a realidade das coisas. Mas não que o vão fazer, ou em quanto.
Isso creio que só saberemos quando os jogos sairem.
Só uma nota: A Sony não mente sobre o poder oculto do SSD. Grande parte da apresentação foi exactamente sobre ele.
E a Microsoft nunca mentiu sobre o poder da One, ela apenas revelou tecnologias externas à consola, como a Cloud, que mitigariam isso, e que para a altura eram basicamente pioneiras e como tal bastante utópicas.
O clock efetivo e 10TF, Cerny falou que o clock abaixa 5%
2,230−5%=2,118.5
Média 2,174.25×2×36×64=10,018,944
20% distante do XSX, já a largura de banda tem uma distância maior 25%. É uma distância bem menor que do PS4pro e OX. O fato do PS5 está mais acelerado faz ele ter mais raster que o XSX.
XSX 1825×4×2=14600 mi tri
PS5 2174×4×2=17392 mi tri
O preenchimento de pixels tbm e melhor mas os 448GB/s é insuficiente se levar em conta que pelo menos 64GB/s vai para CPU e datafabric, provavelmente a GPU conta com 354GB/s se pensar que eles emulam o Union+ e Garlic, exatamente 2x a largura de banda disponível para o PS4 base.
Tendo visto a apresentação já por várias vezes, Cerny nunca referiu 5%. Ele referiu um par de pontos percentuais.
A largura de banda é uma estupidez comparar pelo valor. A PS5 não tem as mesmas exigências. Queres a largura de banda para transferir dados de onde para onde? A transferência é para as unidades de processamento, e a PS5 tem menos e mais rápidas. Por isso mesmo tem mais largura de banda por CU na mesma proporção do ganho da velocidade.
De resto as perdas que referes para o CPU e Datafabric existem nas duas consolas pelo que não altera nada.
God of War perde o selo “Only on PlayStation” em site oficial.
Será o próximo a ir para o PC?
A discussao esta a ser feita no artigo “O melhor SSD…”
Obrigado por isto Bruno… Algo que eu deveria fazer.