Estudo da DFC inteligence acredita que o modelo do Gamepass não funciona, e elogia o modelo da Nintendo Online.

Num estudo realizado pela empresa de pesquisas de mercado DFC inteligence, conclui-se que o modelo do Gamepass não aparenta funcionar, sendo que o da Nintendo, apesar de ser o que menos oferece, é o que mais rentabiliza, e mais hipóteses tem de subsistir.

Uma das coisas que mais me choca em determinadas conversas sobre o Gamepass, é as pessoas acreditarem num suposto “Pai Natal”.

Olhando para todos os serviços de subscrição, vemos cortes, cortes e cortes, subidas de preços, fragmentação de mercado, e prejuízos. Mas as pessoas parecem acreditar que, apesar de um jogo AAA ter um orçamento que não difere muito do de um filme, a Microsoft encontrou a formula mágica, e consegue rentabilizar tudo com 25 ou pouco mais, milhões de assinantes, ao ponto de poder colocar ali os seus jogos AAA First Party no dia um.

Daí que desde sempre temos questionado a sustentabilidade do Gamepass.

Mas eis que agora a DFC Inteligence, uma das maiores empresas de pesquisa de mercado do mundo, revelou um estudo onde refere que, pelo que conseguiu obter de dados, o modelo do Gamepass não parece funcionar (confesso que não fiquei surpreendido).



Segundo o estudo, o principal obstáculo ao serviço ser lucrativo é a colocação dos jogos First Party no dia um. E quando se fala de lucrativo, não basta apenas dar lucro, mas sim dar bastante lucro, uma vez que estes serviços tem de crescer de forma sustentada, até porque o custo de desenvolvimento dos jogos tem vindo a crescer exponencialmente.

E o Gamepass não só tem a questão dos jogos first Party, mas igualmente da enorme oferta que está a necessitar ter para conseguir atrair pessoas, e mesmo assim, poucas!

Relativamente ao serviço da Sony, apesar de este tambem possuir muita despesa, a DFC nem se pronuncia pois os seus lucros são enormes.

No entanto a nota de relevo vai para o serviço da Nintendo. É de todos o serviço que gera menos, mas igualmente o que mais receita face à despesa gera.

Um serviço que oferece muito pouco, mas que cativa ao oferecer conteúdo para os seus jogos First Party, o que complementa as vendas e incentiva às vendas, aumentando assim as receitas para valores acima dos que a sua quota de mercado deveria gerar.

Acima de tudo é preciso perceber que o bom para as pessoas manterem a sua paixão pelo Gaming não é a oferta barata. O bom são as receitas serem em quantidade. Sem receitas e lucros, não pode haver investimento, os jogos não podem evoluir, e a qualidade tem de cair.



Daí que, infelizmente, pois todos gostaríamos de pagar menos, a realidade é que terão de existir soluções para se descerem os custos, mas o Gamepass, pelo menos nos seus moldes atuais, não é essa solução.

Diversificar os mercados e apostar em outras áreas é a solução, algo que Sony e Microsoft estão a fazer. Mas não à custa de um mercado poder sofrer à custa do outro, como a Microsoft faz com lançamentos simultâneos na consola e PC, que retiram o interessa na consola.

Todos gostaríamos que os jogos fossem mais baratos ou até gratuitos, mas basta vermos o mercado dos smartphones para percebermos no que isso dá. E certamente que o cliente de consolas, a última coisa que quer, são jogos monetizados ao extremo e que o limitam a jogar.



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Juca
Juca
17 de Fevereiro de 2023 8:40

[OPINIÃO] Sem dúvidas, o da Nintendo, penso ser o modelo mais sadio de serviços pra jogos, junto com o que foi a Gold e a antiga Plus.

Embora não seja o que as pessoas gostariam (o que querem é ter todos os jogos do mundo lá, inclusive os lançamentos), o serviço da Nintendo traz alguns benefícios como: resgatar títulos de outros tempos e tentar rentabilizá-los novamente (o que não é tão punitivo para o desenvolvimento atual pois não tem o mesmo apelo, embora ainda concorra pelo tempo do cliente, e possa inibir o consumo das novas produções); bem como oferecer DLCs de forma fracionada como forma de “agrado” aos clientes que compraram títulos como MK8 .

O Gamepass peca por descapitalizar os títulos recém-lançados logo de cara, embora possa capitalizar o serviço de alguma forma.
Mesmo que essa lógica possa trazer mais assinantes ou manter a renda do serviço por manter assinantes existentes; tendo-se em vista que o serviço não é apenas a estreia de um novo jogo, e sim a manutenção de vários jogos num catálogo, a renda daquele mês, -que poderia ser atribuida ao lançamento day one que estreia – não rentabiliza só a ele, mas visa a manuntenção de todos os jogos que estão lá o que dilui o ganho de uma produção.

Gamepass acerta em trazer acessibilidade a mais pessoas, mas a um preço que aparentemente é surreal quando se fala de usar ms points ou promoções de “dação” pra acessar o serviço. Também penso que acerta ao trazer jogos mais indies e que teriam menor potencial de sucesso ao concorrer com títulos com grande orçamento de marketing, e que capturam o mercado pela mídia e poder financeiro.

De modo quase igual, mas ainda com claras diferenças, vejo com certos maus olhos, serviços como o Plus Extra/Premium. Agora mesmo vejo anunciarem um jogo com apenas um ano de lançado, como Horizon Forbidden West com grande potencial de captura dos consumidores, que deixarão de consumir outros produtos e com relativo pouco tempo de lançado o que pode levar parte dos consumidores a ideia de esperar pra sair no serviço.
De mais positivo no serviço da Sony é que por não ter promoções de dação, passa a impressão de ser mais sustentável, e também traz algum tipo de resgate de títulos de outro tempo, porém, nos moldes atuais, e trazendo grandes títulos AAA do mercado, e relativamente recente, ainda penso que traz algum prejuízo ao mercado de desenvolvimento de jogos, sobretudo os de “1a linhagem”, e a mim, parece mais maléfico ao mercado indie que o próprio Gamepass, embora não tão prejudicial aos first party da Sony quanto o Gamepass parece aos Games da MS.

Mas sim, minha ótica colabora com a apresentada pelo Mário, a de que serviços nesses moldes de catálogo só sugerem que a indústria evoluirá para um sistema de playstore paga pra acessar jogos como serviço num sistema “ganha sempre”, porém as custas dos jogos, ou decaírem em qualidade, ou se encherem de sistemas internos de monetização para serem “viáveis” (um serviço para acessar jogos como serviço).

Penso que um bom modelo de serviço de catálogo seria aquele que oferece DLCs pra jogos atuais (os jogos não podem ser depenados para esse propósito), e que se focasse em oferecer jogos mais antigos (de gerações anteriores) e indies, e obviamente, que tivesse preço acessível, porém que fosse realisticamente sustentável.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Edson Nill
Edson Nill
17 de Fevereiro de 2023 9:40

O serviço da Nintendo não é o melhor para o consumidor, mas é o único que nem msm arranha a possibilidade de diminuir as vendas de um game, pois foca em games antigos, usando e abusando de sua vasta biblioteca de games incríveis e atemporais. A Nintendo apresentou as vendas atualizadas de seus games na mais recente reunião para os investidores e pasmem… Mario kart 8 deluxe, vendeu mais desde 2020 do que vendera em 2017 no lançamento do game no switch. 2020, eu acho que foi por conta da pandemia. 2021 talvez ainda sobre o reflexo do final da pandemia, mas 2022 já apostaria que foi pelas waves, pacotes de expansão de pistas do MK, incluso para os assinantes do serviço.

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Edson Nill
17 de Fevereiro de 2023 11:00

Não se esqueça que Mario Kart vendeu a vida todo em bundle com o Switch e até hoje lá está. Então o Switch vendeu muito, Mário kart automaticamente vendeu muito também. Obviamente que tem a opção sem bundle, mas a com bundle é muito atrativa pelo desconto no game.

Last edited 1 ano atrás by Sparrow81
Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Sparrow81
18 de Fevereiro de 2023 14:12

Sim, sem dúvidas isso está incluso, mas a Nintendo não divulga vendas digitais, então pode meio que ficar elas por elas

Juca
Juca
Responder a  Edson Nill
17 de Fevereiro de 2023 12:07

A Nintendo tem um apelo nostálgico imenso e a consideração dos gamers que reconhecem o esmero dos seus jogos.
Sei que nem PS, muito menos MS têm condição de concorrer com isso ainda hoje, mas há sempre a possibilidade dos serviços se dedicarem aos DLCs e jogos indies, e mesmo jogos os mais antigos que poderiam ser redescobertos, assim como são filmes e músicas… Mas é uma questão de decisão mercadológica e é preciso tempo pra ver a aceitação ou não de cada modelo.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
17 de Fevereiro de 2023 12:22

O engraçado foi ver alguns “digital influencers” aqui do Brasil tentarem confundir o público dizendo que a Sony está canibalizando as vendas de Horizon Forbidden West assim como a Microsoft o faz. Como se lançar um jogo triple-A em serviço 1 ano depois fosse a mesma coisa que lançar o jogo triple-A em day one.

A imagem abaixo mostra claramente como é diferente. No FY20Q4 (janeiro a março de 2021), a Sony vendeu 7.9 milhões de jogos first-party. Já no FY21Q4 (janeiro a março de 2022), a Sony vendeu 14.5 milhões de jogos first-party, ou seja, quase o dobro. Esse crescimento provavelmente se deve aos lançamentos de Horizon Forbidden West e Gran Turismo 7. É fácil de presumir que pelo menos a metade destes jogos foram vendidos a preço cheio de 60 euros, o que gera 435 milhões de euros, pagando o desenvolvimento dos dois jogos.

comment image

Claro que as vendas do jogo serão afetadas. Mas se trata de um jogo que atualmente custa cerca de 30 euros, e não mais os 60 euros de lançamento. Se o jogo reduziu o preço pela metade, o mais provável é que suas vendas reduziram, o que é normal de acontecer após o lançamento. A imagem abaixo com as vendas de Elden Ring ilustram isso muito bem (vendeu 13.4 milhões de cópias apenas no primeiro mês, e depois vendeu 4.1 milhões de cópias nos próximos 6 meses). Claro que existem exceções, mas não é a regra.

comment image

Talvez o modelo de serviços seria mais rentável se incluísse apenas jogos triple-A que custam abaixo de 10 euros, ou seja, que praticamente esgotaram todo o potencial de venda. Mas mesmo assim, incluir um jogo triple-A de 30 euros ainda é bastante diferente de incluir triple-A em day one.

Last edited 1 ano atrás by Carlos Eduardo
Livio
Livio
Responder a  Carlos Eduardo
17 de Fevereiro de 2023 18:17

Em conversa com o Andrio eu opinei que HFW só entrou na Plus agora devido nos próximos dias termos lançamento de um DLC e de um spin-off para VR, logo para impulsionar a venda destes nada do que deixar o jogo principal no serviço.

Muitos podem pensar que HFW deve ter vendido pouco, mas aposto que GT7 vendeu mesnos que HFW e mesmo assim não deu as caras no serviço.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Livio
17 de Fevereiro de 2023 18:50

O meu palpite (vulgo achismo) é o seguinte:

Já fazem alguns anos que a plus vem oscilando entre 43 e 48 milhões de assinantes. Talvez vençam este “teto” de 48 milhões de assinantes quando o PS5 estiver no seu auge (algo como o PS4 estava em 2018), mas pelo menos por enquanto é fato que este teto não é ultrapassado.

Só que a maior parte destes 43~48 milhões de assinantes estão na plus mais básica, que é a mais barata. Isso se comprova com o processo da Activision, onde a Sony relatou que tem menos assinantes (nos planos mais caros) que o Gamepass.

“Game Pass has 29 million subscribers to Xbox Game Pass Console and Xbox Game Pass Ultimate, and is expected to grow substantially in the future. The multi-game subscription tiers of PlayStation Plus considerably lag, with fewer than [redacted] the number of subscribers.”

Fonte: https://www.ign.com/articles/sony-claims-xbox-game-pass-subscriber-numbers

Então com isso, diante do teto de 48 milhões de assinantes, uma forma da Sony aumentar a receita nos serviços seria convergir seus assinantes para os planos mais caros. E neste ponto entra Horizon Forbidden West, que se torna um grande “chamariz”. Gran Turismo 7, Sackboy e Ratchet and Clank Rift Apart são ótimos jogos, mas mais nichados do que Horizon Forbidden West.

Embora Horizon Forbidden West ainda tenha potencial de venda, já reduziu o preço pela metade, logo deve entrar muito menos dinheiro agora do que entrava nos primeiros meses após lançado. Somado com isso, irão lançar a DLC em Abril, onde podem conseguir um novo boost nas vendas, já que o jogo estará “amplificado” para muito mais pessoas jogarem.

Então a expectativa de convergência dos assinantes para os planos mais caros da plus somado com maior venda da DLC (já que o jogo estará exposto para mais pessoas jogarem) devem compensar diante das vendas que o jogo possui atualmente. Isso tudo lembrando que provavelmente o jogo já atingiu seu pico de vendas nos primeiros meses após lançado.

Veja que no final das contas, não existe Pai Natal ?. A entrada do jogo é estratégica visando ganhar mais dinheiro.

Last edited 1 ano atrás by Carlos Eduardo
Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Carlos Eduardo
17 de Fevereiro de 2023 19:17

Perfeito.
Acrescentando, também acho que a Sony lançará a versão completa de Horizon: Forbidden West + DLC que, querendo ou não pode dar mais um boost de vendas, já que a DLC não estará na Plus e será exclusiva do Ps5.

Juca
Juca
Responder a  Carlos Eduardo
17 de Fevereiro de 2023 21:14

Perfeito o raciocínio, acredito que você tem razão, é pra aumentar o apelo e tentar se monetizar pela DLC. Só que em parte, acredito que o primeiro Horizon no serviço já pudesse estimular a venda do segundo…

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Juca
18 de Fevereiro de 2023 12:24

Da mesma forma, adicionaram Last of Us parte 2 na Psnow cerca de 1 ano e 4 meses após o seu lançamento.

Acredito que fizeram isso na época visando expandir a quantidade de assinantes.

Last edited 1 ano atrás by Carlos Eduardo
Hennan
Hennan
17 de Fevereiro de 2023 12:34

Como consumidor o modelo da Nintendo é de longe o pior. Oferece um serviço porco e prende conteúdo adicional de seus jogos ao mesmo. Você ter que assinar algo pra ter acesso a uma DLC de jogo fullprice é absurdo.
Ao meu ver, o modelo de games não tem porque ser diferente do de filmes. Ou seja, como complemento da receita. Já o que a Microsoft faz tem nome, dumping. Não funciona pra filmes e nem vai manter o mercado de jogos.

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Hennan
17 de Fevereiro de 2023 12:51

Dlc de game full price? Confesso que não entendi, Pq lendo isto, dá a entender que se vc compra um game full price no Playstation ou Xbox, vc automaticamente ganha as dlcs desses games, algo que não existe, a não ser que vc compre a versão premium do mesmo. A Nintendo quase nunca coloca games novos no serviço, sendo que em pouquíssimos casos, ela colocou algum que vc acessasse por pouco tempo, porém há uma vasta quantidade de games antigos e msm no pacote mais caro, a empresa permite que vc divida o valor da assinatura entre várias pessoas, algo que as concorrentes não fazem. Vc ter acesso às dlcs de games como Mário kart 8 ultimate é um plus bacana, pois ao contrário do que vc possa pensar, Mario kart 8 ultimate é um game vasto de conteúdo e suas dlcs aumentam exponencialmente o leque de pistas ao game. O serviço não é melhor que o da plus, mas a nível de negócio é de longe o mais sustentável para empresa, pois exige menos investimento e não prejudica minimamente o maior negócio da Nintendo que são as vendas de software, principalmente os softwares criados por ela.

HENNAN SANTOS CARVALHO
HENNAN SANTOS CARVALHO
Responder a  Edson Nill
17 de Fevereiro de 2023 13:28

A questão é que teve DLC, não sei se é para todos os games, que mesmo o jogo vendido em separado e a fullprice, só estava disponível via serviço. Ou seja, você não tem a possibilidade de adquirir de outra forma.

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  HENNAN SANTOS CARVALHO
17 de Fevereiro de 2023 14:31

Com todo respeito Hennan, mas vc está equivocado! Todos dlcs que entraram no serviço da Nintendo, vc tem a opção de adquiri-los normalmente.

Deto
Deto
Responder a  Edson Nill
17 de Fevereiro de 2023 14:53

é ou não é? ahauhau

bom, DLC “exclusiva assinando o serviço” se não tem hoje pode ter certeza que a MS irá implementar se ela conseguir comprar todas as third party do mercado.

HENNAN SANTOS CARVALHO
HENNAN SANTOS CARVALHO
Responder a  Edson Nill
17 de Fevereiro de 2023 17:04

Então foi engano meu. Lembrava que a DLC de animal crossing estava atrelada unicamente ao serviço em seu lançamento. Peço desculpas.

Éder Rodrigo de Moura Pim
Éder Rodrigo de Moura Pim
Responder a  Hennan
17 de Fevereiro de 2023 14:30

Boas.
Não vejo dessa forma. Comprei a assinatura familiar Nintendo Switch Online + Pacote Adicional por R$421,99. Teria minha vaga mais sete para usufruir do plano. Vendi essas outras vagas no Mercado Livre, por um valor, que após descontar as taxas da plataforma, me retornaria R$52,75, ou seja, foi como dividir os custos por oito pessoas. No final, foi como pagar os mesmos R$52,75 que recebi por cada venda.
Agora, dividindo isso por 12, resulta em R$4,39 mensalmente. Ora, por esse preço, ter acesso a mais de 100 jogos, não está mal. Fora que temos que pagar para ter acesso ao online dos jogos. DLC de Mario Kart 8 e Animal Crossing são um plus, nada mais.

Andy Buh
Responder a  Éder Rodrigo de Moura Pim
17 de Fevereiro de 2023 15:04

Então… o que acontece se todos começasse a fazer esse esquema, o que vai acontece com o tempo?

Last edited 1 ano atrás by Andy Buh
Juca
Juca
Responder a  Andy Buh
17 de Fevereiro de 2023 15:37

Seria e é ruim pra empresa, mas de certa forma garante assinantes, só que há grandes diferenças, apesar dessa “burla” (pois logicamente o propósito é ser um plano familiar, para no máximo parentes próximos, senão pessoas da mesma casa não um plano coletivo pra revenda) é que a meu ver, não canibaliza as vendas das novidades e de jogos da própria geração, e esse é o maior “calcanhar de aquiles” do Gamepass e do Extra, no meu modo de perceber as coisas.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Éder Rodrigo de Moura Pim
Éder Rodrigo de Moura Pim
Responder a  Andy Buh
17 de Fevereiro de 2023 17:00

Bom, não há oferta de jogos atuais na assinatura, apenas o online dos jogos e duas dlcs.
Segundo, não creio que a Nintendo acreditou que oito pessoas da mesma família comprariam um switch e todos desfrutariam da assinatura.
Terceiro, se não for assim, não vale o preço de 100 reais a assinatura básica para ter o online ou a assinatura individual + pacote adicional por 262 reais.

Last edited 1 ano atrás by Éder Rodrigo de Moura Pim
Juca
Juca
Responder a  Hennan
17 de Fevereiro de 2023 15:11

Você pode comprar a DLC sem assinar o serviço até onde sei, só que sendo assinante do serviço você não precisa pagar pela DLC. A diferença é como se fosse uma session de DLC “grátis” pra quem assina o serviço.

Mario Kart 8 Deluxe é completíssimo, a DLC é mero incremento opcional que serve de mimo aos fãs, remetendo a pistas antigas e personagens de outros jogos da franquia.

Eu tenho a versão de WiiU que já era um jogo completo sem qualquer DLC, um jogo espetacular pra quem gosta da franquia.

A Nintendo até merece críticas, mas não nisso. Pode-se criticar, por exemplo, vender um mesmo jogo várias vezes (eu comprei Zelda BotW ao fim da geração e vários que foram relançados praticamente iguais os do WiiU e não levo nenhum deles pro Switch), fugir de hardwares mais potentes, ou o tipo de jogos oferecidos no serviço… , mas essa da DLC não é uma crítica justa a meu ver.

https://www.nintendo.com/store/products/mario-kart-8-deluxe-booster-course-pass-70070000013723-switch/

Last edited 1 ano atrás by Juca
Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Juca
17 de Fevereiro de 2023 15:21

Exatamente, Juca!

Andy Buh
17 de Fevereiro de 2023 20:02
Last edited 1 ano atrás by Andy Buh
Andrio
Andrio
Responder a  Andy Buh
17 de Fevereiro de 2023 20:25

Tanta oferta no gamepass mas preferem passar vergonha xD

Juca
Juca
Responder a  Mário Armão Ferreira
17 de Fevereiro de 2023 21:50

Mário, mas hoje vi notícias (e constatei no próprio Twitter da moça) da perseguição e ameaças que sofre a jovem que emprestou seu rosto pra “Abby de The Last of Us 2”, um absurdo completo que deveria resultar em cadeia… Gente dizendo pra ela que se encontrasse ela na rua deixaria a cara dela igual a do Joel… A sociedade está doente, e muito idiotas pensam que liberdade é ficar falando e fazendo as idiotices que pensam, tudo muito lamentável.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Juca
Juca
Responder a  Juca
17 de Fevereiro de 2023 21:54
Juca
Juca
Responder a  Andy Buh
17 de Fevereiro de 2023 21:15

? muita gente desocupada enquanto esperam por Starfield!

Syegrayn
Syegrayn
18 de Fevereiro de 2023 15:31

Um artigo publicado ontem no portal GamesIndustry analisou um hipotético cenário dominado pelo Game Pass e chegou em alguns conclusões óbvias já discutidas aqui anteriormente:
– Mesmo os jogos fora do catálogo sentiriam impacto negativo em suas vendas, já que a expectativa de que eles acabem aparecendo em uma biblioteca de assinaturas deprimiria as vendas de software em geral.
– As grandes publishers sofreriam uma grande ameaça aos seus negócios, enquanto que as pequenas publishers ou os desenvolvedores independentes poderiam se beneficiar da vitrine proporcionada pelo serviço.
– Com os estúdios independentes achando os acordos do Game Pass muito mais atraentes do que trabalhar por meio de um parceiro de publicação em muitos casos, e os consumidores cada vez mais desconectados do editor como marca, as grandes publishers passariam a oferecer jogos mais simples e de menor orçamento.

https://www.gamesindustry.biz/what-would-a-game-pass-dominated-landscape-look-like-opinion

Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
18 de Fevereiro de 2023 18:21

As pessoas não vem os problemas enquanto a empresa “está ganhando”

graças a maquiagem contábil do xbox, todo mundo achava “que estava normal” o GP, que não prejudicava vendas de jogos e ninguém falava mal.

Agora que a MS está por um fio de ter o negocio da compra barrado, ou seja, perdendo; de repente todo mundo começa a enxergar “os problemas”

Era a mesma coisa com o Windows Phone.

E sabe pq as grandes produtoras não reclamam disso ai descrito no texto acontecer?

Pq eles querem virar desenvolvedoras de “jogo de celular” pq lá qualquer lixo barato dá muito dinheiro.

Last edited 1 ano atrás by Deto
Juca
Juca
Responder a  Mário Armão Ferreira
18 de Fevereiro de 2023 21:38

O problema, Mário, é que a MS já está alugando a EA e a Ubi, a Sony parece que já aluga a Ubi também, na boa, isso vai fazer cair vendas e quando quiserem que as pessoas voltem a comprar seus títulos não vão mais aceitar seus preços de venda.

Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
18 de Fevereiro de 2023 22:12

Depois de alguns third party “famosos” day one no GP faz tempo que isso parou de acontecer.

Para mim as noticias do GP destruir as vendas se espalharam como “fofoca” entre o pessoal que trabalha com isso.

Isso ou todo mundo percebeu que a Third que libera “day one” para a MS só faz isso com um jogo e nunca mais.

Inclusive eu acredito que a MS ter comprando a Bethesda e agora estar tentando comprar Activision é exatamente pq ninguém mais, third party, quer liberar jogos para o GP day one.

E tem mais, acho que “day one no GP” faz o jogo deixar de vender até no playstation, duvido que alguém compre jogos no PS5 sabendo que “estão dando de graça para quem tem xbox”

E digo algo mais, depois do Brad Smith arrotar que “a sony é a proxima blockbuster” no meio de um processo que a MS está sendo suspeita, entre outras coisas, de tentar monopolizar o mercado sabe qual a minha opinião?

Que depois dessa idiotice do Brad Smith, presidente da MS, lá dentro da MS teve gente realmente que achava que as pessoas por ex assinaram o GP ai jogariam e depois comprariam o jogo que estava no GP pq “gostaram muito do jogo” e “esse jogo merece ser comprado, e por isso vou comprar o jogo e pagar GP com o mesmo jogo”

Não sério… esse processo do CMA tem cada idiotice e finalmente alguém mandou todo mundo da MS calar a boca, pq era:

Nadella: deixem a gente competir com a Sony, aprovem a compra

Phill: a compra é para os jogos mobile, cod não importa… a concorrência é Amazon e Google

Brad Smith, no meio do processo que suspeita deles quererem falir a concorrência, arrota: nos, MS, somos o Netflix e a Sony é a Blockbuster

Alguém dentro da MS deve ter mandando a galera lá calar a boca mesmo, mandou até o Nadella ficar quieto… pq é impossível tanta coisa contra produtiva, para dizer o mínimo, que alguém da MS falava na internet…

Juca
Juca
Responder a  Deto
18 de Fevereiro de 2023 21:40

As vezes a impressão que tenho é exatamente essa, a de que eles querem fazer porcaria propositadamente porque vende, mas podem ter certeza de que não venderão é pra mim. ?

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