Microsoft tenta acalmar reguladores e obter simpatias.

A Microsoft está com receios do que possa surgir com a regulação na compra da Activision. E daí que tenta apaziguar os reguladores e passar uma imagem de empresa cumpridora, de forma a obter simpatias.

São vários os indícios dados pela Microsoft que apontam no sentido de a empresa estar claramente com receio do que possa surgir mediante a intervenção reguladores. E a situação tornou-se clara desde o início, onde Phil Spencer surgiu imediatamente a dizer que tinha já ligado à Sony a tranquilizar quanto ao Call of Duty. Depois foi o Satya Nadella e dar a conhecer que não pretendiam tirar nada à Sony, e agora foi Brad Smith, Presidente e Vice Chairman a vir dizer não só que os acordos serão todos cumpridos, mas que os jogos da Activision se irão manter para além do atualmente existente nas outras plataformas, e até expandidos para outras como o Switch.

Naturalmente este tipo de atitudes mostra uma Microsoft que não sabe o que esperar do processo de regulação e que possui receios de alguém da direção poder estar a colocar o pescoço na forca junto dos acionistas caso o negócio falhe.

A situação chega a um ponto tal em que, o Presidente, Brad Smith publica mesmo um artigo nos blogs da Microsoft em que, numa clara ação de promoção de imagem, fala da necessidade da empresa se adaptar às novas regras e regulações, isto ainda antes dos reguladores atuarem, e anuncia uma nova série de regras a aplicar às lojas do windows .

Repare-se que a intenção acima referida, nem sequer é escondida no texto artigo, onde a referência à regulação do processo de compra da Activision é referido textualmente de forma a que os reguladores não passem ao lado da leitura.



Infelizmente, este artigo, acaba por não ser nada benéfico para a Xbox como consola, pois nele é basicamente anunciado o fim da necessidade de uma consola, que até se encontra ausente na referência às plataformas a suportar quando se fala do futuro. Vamos ver o texto.

Hoje estamos a anunciar um novo conjunto de Princípios da Open App Store que se aplicarão à Microsoft Store no Windows e aos mercados de próxima geração que criaremos para jogos. Desenvolvemos esses princípios em parte para atender ao crescente papel e responsabilidade da Microsoft à medida que iniciamos o processo de busca de aprovação regulatória em capitais ao redor do mundo para nossa aquisição da Activision BlizzardEsse processo regulatório começa enquanto muitos governos também estão a avançar com novas leis para promover a concorrência nos mercados de aplicativos e além. Queremos que os reguladores e o público saibam que, como empresa, a Microsoft está comprometida em se adaptar a essas novas leis e, com esses princípios, estamos a mover-nos para isso.

A parte a negrito é a tal referência clara aos reguladores e à Activision. Uma clara ação de imagem no sentido de tentar fazer opinião antes da regulação começar. A mensagem continua assim:

Como dissemos em outras ocasiões, reconhecemos que a nova era emergente da regulamentação tecnológica traz benefícios e riscos, não apenas para uma única empresa, mas para todo o nosso setor. Como outros apontaram, há riscos com qualquer nova regulamentação, e estes merecem uma audição justa e uma consideração completa. Mas, como empresa, continuamos mais focados em nos adaptar à regulamentação do que em lutar contra ela. Em parte, isso ocorre porque estamos a adaptar-nos há duas décadas às regras antitrust e aprendemos com a nossa experiência. Embora a mudança não seja fácil, acreditamos que é possível adaptar-nos às novas regras e inovar com sucesso. E acreditamos que é possível que os governos adotem novas regulamentações tecnológicas que promovam a competição e, ao mesmo tempo, protejam valores fundamentais como privacidade e segurança nacional e cibernética.

Os princípios que estamos a adotar hoje também garantirão a melhor experiência possível para criadores e clientes de todos os tamanhos. Esses princípios são baseados na legislação da loja de aplicativos que está a ser considerada por governos de todo o mundo, inclusive pelos Estados Unidos, União Europeia, República da Coreia, Holanda e outros lugares. Embora nenhuma legislação seja perfeita, acreditamos que é possível implementar essas novas leis e continuar a inovar com responsabilidade e desenvolvendo um negócio saudável e lucrativo.

Este parágrafo começa por referir que a própria regulação traz riscos, no sentido de criar a ideia que a mesma ao existir pode estar a prejudicar ela mesma o futuro da industria e criando assim pressão sobre os reguladores, sendo que logo de seguida se refere que a regulação é necessária e que todos tem de colaborar e adaptar-se, algo que a Microsoft está a fazer (como se isso fosse algo de diferente do que todos estão a fazer).

Assim como o Windows evoluiu para uma plataforma aberta e amplamente utilizada, vemos o futuro dos jogos seguindo um caminho semelhante. Hoje, 2,8 bilhões de consumidores em todo o mundo, incluindo mais de 190 milhões de americanos, jogam, e esperamos que o número global chegue a 4,5 bilhões até 2030, à medida que as novas gerações se voltam para os jogos para entretenimento, comunidade e sensação de realização. A nossa visão é permitir que os jogadores joguem qualquer jogo em qualquer dispositivo em qualquer lugar, inclusive por streaming da nuvem. Lojas de aplicativos nos dispositivos mais relevantes e populares do dia a dia, como telefones celulares; PCs, incluindo PCs com Windows; e, com o tempo, a nuvem, são importantes para concretizar essa visão.

Este é o parágrafo que fala do futuro… e da evolução. De como se atingir 4.5 biliões de jogadores. E o tal paragrafo onde isso é referido como sendo conseguido com Smartphones, PC e a Cloud… As consolas… ficaram de fora, o que mostra bem que o streaming é o futuro para a Microsoft.

Mas hoje existe muita fricção entre criadores e jogadores; as políticas e práticas da loja de aplicativos em dispositivos móveis restringem o que e como os criadores podem oferecer jogos e o que e como os jogadores podem jogá-los. Nosso grande investimento para adquirir a Activision Blizzard fortalece ainda mais nossa determinação de remover esse atrito em nome de criadores e jogadores. Queremos permitir que o conteúdo de classe mundial alcance todos os jogadores com mais facilidade em todas as plataformas. Queremos incentivar mais inovação e investimento na criação de conteúdo e menos restrições na distribuição. Simplificando, o mundo precisa de mercados de aplicativos abertos, e isso requer lojas de aplicativos abertas. Os princípios que estamos anunciando hoje refletem nosso compromisso com esse objetivo.

Outro parágrafo interessante, em que a Microsoft surge aqui, com a compra da Activision, como uma suposta salvadora, que vai remover os atritos entre os criadores e os jogadores. Uma frase que ignora completamente que estes atritos não são exclusivos da Activision e que existem em todos os lugares, inclusivamente com os fans e as equipas first party da Microsoft.



Passando para a parte final da mensagem, e cortando uma parte central de menos interesse, temos:

Esses novos compromissos baseiam-se em um conjunto de princípios mais limitados para a Microsoft Store no Windows que adotamos em 2020. Desde então, trabalhamos para cumprir esses princípios, permitindo que outras lojas de aplicativos sejam distribuídas na Microsoft Store no Windows e garantindo os criadores de aplicativos podem escolher seus próprios sistemas de pagamento no aplicativo. Da mesma forma, construiremos nossa loja de jogos de última geração com base nesses novos princípios e seremos transparentes ao fornecer atualizações sobre as maneiras como os aplicamos.

Também reconhecemos que os reguladores podem ter outras questões importantes ao revisar nossa aquisição da Activision Blizzard. Estamos comprometidos em abordar todas as possíveis perguntas e queremos abordar publicamente desde o início duas dessas perguntas aqui.

Primeiro, alguns comentaristas perguntaram se continuaremos a disponibilizar conteúdo popular como Call of Duty da Activision em plataformas concorrentes como o PlayStation da Sony. A preocupação óbvia é que a Microsoft possa disponibilizar este título exclusivamente na consola Xbox, minando as oportunidades para os usuários do Sony PlayStation.

Para ser claro, a Microsoft continuará a disponibilizar Call of Duty e outros títulos populares da Activision Blizzard no PlayStation durante o prazo de qualquer contrato existente com a Activision. E nos comprometemos com a Sony de que também os disponibilizaremos no PlayStation além do contrato existente e no futuro, para que os fãs da Sony possam continuar desfrutando dos jogos que amam. Também estamos interessados ​​em tomar medidas semelhantes para apoiar a plataforma de sucesso da Nintendo. Acreditamos que esta é a coisa certa para a indústria, para os jogadores e para o nosso negócio.

Em segundo lugar, alguns podem perguntar por que os princípios de hoje não se aplicam imediatamente e por atacado à atual loja de consoles Xbox. É importante reconhecer que a legislação emergente está sendo escrita para abordar as lojas de aplicativos nas plataformas que mais importam para criadores e consumidores: PCs, telefones celulares e outros dispositivos de computação de uso geral. Para milhões de criadores em uma infinidade de negócios, essas plataformas funcionam como gateways todos os dias para centenas de milhões de pessoas. Essas plataformas se tornaram essenciais para nosso trabalho diário e vida pessoal; criadores não podem ter sucesso sem acesso a eles. A legislação emergente não ésendo escrito para dispositivos de computação especializados, como consoles de jogos, por boas razões. Os consoles de jogos, especificamente, são vendidos aos jogadores com prejuízo para estabelecer um ecossistema robusto e viável para os desenvolvedores de jogos. Os custos são recuperados posteriormente por meio da receita obtida na loja de console dedicada.

No entanto, reconhecemos que precisaremos adaptar nosso modelo de negócios até mesmo para a loja na consola Xbox. A partir de hoje, avançaremos para aplicar os Princípios 1 a 7 à loja no console Xbox. Estamos comprometidos em fechar a lacuna nos princípios restantes ao longo do tempo. Ao fazer isso, incorporaremos o espírito das novas leis até mesmo além de seu escopo, enquanto avançamos de uma maneira que protege as necessidades dos desenvolvedores de jogos, jogadores e ecossistemas de console de jogos competitivos e saudáveis.

Em última análise, acreditamos que essa abordagem baseada em princípios promoverá um mercado de aplicativos mais aberto e atenderá melhor nossos usuários e criadores. E, por sua vez, eles nos ajudarão a construir um negócio de jogos maior e melhor.

Sabemos que provavelmente precisaremos de continuar a adaptar esses tipos de princípios à medida que avançamos. Dedicamo-nos à mudança constante que um mundo exigente não só exige, mas também merece. A nosso ver, tudo isso faz parte do futuro. E nós a abraçamos.

Repare-se como neste troço de texto a Microsoft tenta-se antecipar às questões dos reguladores. A ideia é dar uma resposta que conquiste já a simpatia do publico, no sentido de obter simpatia geral. Mas na realidade estas questões são muito mais amplas do que o que está aqui abordado, e terão de ser analisada muito mais a fundo. Mas a Microsoft sabe que se para a opinião pública passar a ideia de que a Microsoft está a agir de boa fé gera uma onda de simpatia onde, caso a situação seja contrariada pelos reguladores, fica uma imagem de má fé por parte destes.

Análise

Após a nossa leitura, a sensação que nos fica é que esta mensagem é aquilo que na gíria se chama de “engana meninos e papa-lhes o pão”. Basicamente a Microsoft aparece como uma suposta entidade benigna que pretende abrir o jogo a todos, derrubando barreiras (algo que ninguém lhe pediu para ser, pois o mercado estava satisfeito como estava).

O que no entanto não é referido diretamente, é que esta abertura a todos será feita usando os seus serviços. Ou seja, apesar de se descrever a compra da Activision como uma medida para um futuro “paradisíaco e idílico”, na realidade o que se pretende pretende é usar os IPs da mesma para imposição dos serviços Microsoft nas consolas dos concorrentes, basicamente minando o negócio dos terceiros, e indiretamente acabando com as royalties que estas plataformas recebam das vendas.

Porque a concorrência, caso queira manter os jogos, fica com duas hipóteses: A adesão ao Gamepass/Xcloud, ou a não adesão ao Gamepass/Xcloud.



O primeiro caso implica que cedem e que a Microsoft mina o seu negócio com a implementação dos seus serviços. E com um Gamepass/Xcloud a oferecer jogos, as outras consolas perderiam a personalidade e tornar-se-iam meros instrumentos da Microsoft.

No segundo caso, estas plataformas terão de vender os jogos a 80 euros, ao passo que na Microsoft os jogos são cedidos gratuitamente no Gamepass/Xcloud.

É realmente um futuro idílico… mas para a Microsoft! Não para as concorrentes!

O que os regulares terão de analisar é onde está aqui a suposta igualdade de oportunidades que o mercado tem de garantir? Pessoalmente não me parece que esteja em lado nehum… e este texto claramente é um vestir do lobo em pele de cordeiro, apaziguando ânimos de reguladores e mostrando um suposto futuro idílico que na realidade não existe senão com a destruição dos ecossistemas dos outros, e a adesão ao da Microsoft.

A Microsoft não é e nem ficará líder nos videojogos com esta compra. Mas dentro deste mercado há segmentos onde ela é líder, e onde o seu produto é já quase impossível de ser igualado. Falamos da Cloud e dos serviços estilo Gamepass, duas situações onde esta compra pode ajudar a Microsoft a cimentar-se de uma forma que se torna impossível para a concorrência aparecer, criando uma situação de domínio e monopólio.



Muito sinceramente, eu não consigo ver nesta atitude em que a Microsoft confirma a cedência dos jogos da Activision a terceiros, algo mais do que um sustentar do seu negócio, com as plataformas dos outros, pois sustentar estas equipas e estes IPs só com o mercado Xbox, seria impossível. Mas ao mesmo tempo esta compra e esta oferta dos jogos acabará no futuro por ser algo que cria as condições ideias para impor os seus serviços aos outros, minando-lhes o negócio e as suas próprias vendas de jogos que terão igualmente de ser multiplataforma… e fornecidas no Gamepass/Xcloud. E sustento o que digo em 20 anos a ler a publicar notícias neste website, e um conhecimento obtido ao longo do tempo de como estas coisas funcionam não só na Microsoft, como no mercado em geral. O mundo empresarial é selvagem, e as empresas só não se comem vivas se não puderem.

O que parece claro no meio de tudo isto é que a Microsoft está algo “melindrada” com a vocalidade que este negócio está a obter, e com a forma como a poderosa Nvidia viu o seu negócio a ser cancelado, e o Facebook e a Amazon estão a ser apertados, pelo que tenta agora, por todas as formas florear a coisa, dando-lhe o aspeto idílico de um paraíso para todos, de forma a apaziguar os ânimos. Provavelmente até recebendo os reguladores com chazinho e torradas.

A questão é que este negócio de idílico tem muito pouco… É apenas uma forma de, de forma mais morosa, ir sugando os oponentes até à exaustão, tentando acabar com a concorrência e dominar um mercado de videojogos baseado em alugueres e streaming onde a Microsoft alcançaria o mesmo na sua totalidade. E sabendo que de outra forma, o seu serviço nunca seria aceite nas plataformas concorrentes, usa esta compra para forçar a situação.

Poderei estar errado? Sim, poderei, e aliás até gostaria que estivesse errado. Seria para o bem de todos… mas diz o ditado, “Fool me once, shame on you, Fool me twice, shame on me”, que quer dizer que se alguém me engana duas vezes, só me posso culpar a mim mesmo, dado já ter sido enganado antes, e pelo que já vi na Microsoft, e por tudo aquilo que já prometeu e não cumpriu, não tenho como acreditar minimamente nas boas intenções desta empresa. É uma mega corporação, e capaz de fazer seja o que for para esmagar a concorrência, e que esperando ser apertada por uma regulação cada vez maior que lhes pode frustrar os planos e o investimento, tenta pintar a coisa de cor de rosa ainda antes do processo começar, de forma a obter desde já a seu favor alguma opinião pública que possa equilibrar os pratos da balança.

O gaming é um negócio de 200 biliões… e a Microsoft está “all in” para o apanhar!





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Daniel Torres
Daniel Torres
19 de Fevereiro de 2022 7:18

Como falei no Direct, o fato de eu ser brasileiro ao ler essa declaração só me vem uma coisa na cabeça e como artigo refere, eles estão mentindo na cara dura ou usando uma gíria aqui do Brasil: “O golpe tá ai, cai quem quer”.

Acho engraçado é que eles em todas as entrevistas sempre focam em dizer:” Vamos cumprir todos os contratos com a Sony” e eu penso:” Certo e quando esses contratos acabarem?”, como o artigo também referiu a Microsoft com essa declaração esta tentando ganhar a simpatia do público de forma a pressionar as entidades reguladoras.

AlexandreR
AlexandreR
Responder a  Daniel Torres
19 de Fevereiro de 2022 9:43

Eu tive a pensar, será que o discurso do Jim Ryan, de a PlayStation estar a virar multiplataforma é uma maneira de cativar aquisições?

Porque muitos estúdios não querem ser adquiridos, devido a questão de lançarem para só uma plataforma.

E no futuro a PlayStation, deverá continuar a introduzir os jogos no PC, passado 2 anos.

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  AlexandreR
19 de Fevereiro de 2022 10:25

Pode ser… Mas ao fazer isso o Jim Ryan cada vez mais golpeia e sacrifica o público da Ps, o que quero dizer é sacrifica aquela pessoa que estava em dúvida entre Ps ou Pc e isso só tende a se agravar, principalmente quando as pessoas deixarem de comprar porque seus amigos estão ou no Pc (que tem quase todos os jogos) ou em outras plataformas.

Lembrando que a maior parte da receita do Ps não vêm dos exclusivos ou consoles e sim dos royalties e ps plus, perdendo isso, não vejo como a Ps pode se sustentar. O que irá definir é do meio para o final dessa gen dependendo da postura da Sony, pois cada vez mais não me interesso por um Ps5 e se continuar essa palhaçada muito menos um Ps6 e a Sony já não está a ver meu dinheiro, não comprei o Horizon e no lugar comprei o Elden Ring (apesar de eu ser fan assumido da from kkkk) no lugar.

AlexandreR
AlexandreR
Responder a  Daniel Torres
19 de Fevereiro de 2022 11:09

Eu percebo o porque de lançarem depoisnde gastar o potencial na consola.

Eu acho que este ano vai ser crucial para o futuro da playstation e a tendência da mesma.

E digo isto, devido ao lançamento neste ano de horizon Forbiden West e God of war. Se os mesmo não venderem o expectável na ps4 e ps5, poderá mudar ainda mais o rumo da consola.

Sendo o jogo bom, esperar que seja um sucesso em termos de vendas para o bem futuro dos video jogos

Juca
Juca
Responder a  AlexandreR
19 de Fevereiro de 2022 13:28

Certente que sim. E não vejo problemas em adquirir games multiplataforma e mantê-los assim.
Mas um console precisa de atrativos se o querem vender.
Eu, por exemplo, acho que a Sony erra ou colocá-los noutras plataformas, só o console perde apelo com isso.

Mas acho que GaaS e MP deveriam ser multi-plataforma, já que optaram por crossplay.
Não faz sentido são os single party, single player que chamam vendas saiam em todo lugar.

AlexandreR
AlexandreR
Responder a  Juca
19 de Fevereiro de 2022 14:14

É uma estratégia.
É mais lucrativa e mostra o que os jogadores andam a perder ao não terem uma consola da Sony.

Eu pessoalmente não me importo, não vou esperar 2 anos para jogar no PC.

Cherokee Bill
Cherokee Bill
19 de Fevereiro de 2022 11:02

Sinceramente para aqueles que sempre estiveram em desfeita da Microsoft em praticamente tudo que ela faz com Xbox. Esse artigo parece uma expressão de opinião de medo agora que ela está com sangue nos olhos e faca nos dentes, levando a sério sua competição nesse segmento.

Foi quase como se eu tivesse lendo um : “Mas deste jeito não pode ! “

Rui
Rui
19 de Fevereiro de 2022 12:08

Aonde estava o Sr Mário, quando a então mega corporação Sony esmagou sem dó nem piedade a Sega? A Nintendo só não foi pelo mesmo caminho porque tinha a sua secção do gameboy a suportar o barco. Eu sinceramente não consigo perceber está dualidade de critérios, mais vale afirmar claramente eu sou contra tudo o que a Microsoft faz ponto. Assim ao menos já ninguém tenta tirar dos artigos algo que não seja o costume “toca a cascar no mesmo”.
Quanto á compra, a Microsoft está só a defender a sua posição? Cházinho e bolachas? Queria o Sr Mário que eles os recebessem com o Tabata de pau na mão?

Éder Rodrigo de Moura Pim
Éder Rodrigo de Moura Pim
Responder a  Rui
19 de Fevereiro de 2022 12:59

Amigo, que passa? Acredita mesmo nessa ladainha? A sega trilhou um caminho errado e pagou por isso. Simples.

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Rui
19 de Fevereiro de 2022 13:23

Ainda esse papo que a Sony esmagou a Sega? Os fatos não dizem isso. É só não ter preguiça e pesquisar um pouquinho. Que preguiça, hein?!
Em tempo, a “pcmanias existia quando a Sega largou os consoles? Nem Internet existia direito, rapaz. Acorda!

Last edited 2 anos atrás by Sparrow81
Juca
Juca
Responder a  Rui
19 de Fevereiro de 2022 13:29

De novo isso?!?!
?
Sinto dizer, mas você está vivendo numa realidade paralela, colega!

Last edited 2 anos atrás by Juca
Andrio
Andrio
Responder a  Juca
19 de Fevereiro de 2022 13:52

O disco está arranhado ?

Deto
Deto
Responder a  Juca
19 de Fevereiro de 2022 14:28

acho engraçado, que alem de ser papo furado isso ai dele com “sony malvadona”; foi a Sega faz uma geração inteira de marketing que tudo que ela fez foi falar mal da Nintendo e ainda virou vitima da Sony malvadona.

esse ai ***** ******** vendo propaganda da Sega dizendo que a Nintendo era coisa de criancinha bobalhona com bichinho colorido, agora a Sega é a vitima.

o Peter Moore tá até hoje se vitimizando que foi a malvadona da Sony que acabou com a sega fingindo que ele não foi o sujeito responsável pelo criação do marketing toxico nos video games contra a Nintendo.

Que tudo que fez era falar mal da Nintendo que inspirou todo o 2020 de FUD em cima do PS5.

Nota: Comentário alterado pela moderação.
O utilizador deve ter cuidado no uso das palavras sob pena de ser banido. E no presente caso, pelas re-incidencias constantes não será aceite qualquer pedido de desculpas.

Last edited 2 anos atrás by Deto
Rui
Rui
Responder a  Mário Armão Ferreira
19 de Fevereiro de 2022 15:04

E eu usei essa figura de estilo para constatar uma realidade, com pau na mão não é muito boa ideia, chazinho e bolachas dá mais resultado.
Com relação há sega o facto de uma companhia mais rica entrar no mercado e vender a sua consola a menos 100 euros que o rival é o que?, ou roubar exclusivos, ou não apoiar a dreamcast com o dvd e tiradas que foram usadas duas vezes seguidas como “a geração começa quando a ps2 sair” e na ps3 igual. Mas querem fazer as pessoas de pouco inteligentes? A Sony teve zero preocupação com as rivais e tudo fez para as eliminar a Nintendo podia ter ido pelo mesmo caminho ou não? E isto é normal atenção, eu compreendo a dinâmica do canibalismo empresarial no entanto so vejo a preocupação e drama quando a canabilizada é a Sony.. Não vi aqui uma palavra de preocupação quando as coisas estavam a correr mal para a xbox one nos momentos mais difíceis, pelo contrário era um desfile de artigos a vangloriar as coisas boas que a Sony estava a fazer e corriga me se estou errado.
Quanto aos artigos tem razão não os leio todos e os direct deixei de ver, pelo simples facto de que não me revejo neste status quo que a Sony é o santo e a Microsoft o demónio que com uma certa cadência vai passando aqui, eu já sigo a pcmanias há muito e é inegável o trabalho impar em Portugal nesta área sem publicidade ou click baits no entanto tenho memória e sei que desde 2014 e 2015 para cá é sempre a bater no mesmo com uma ou outra vez a criticar a Sony. Mas mesmo nessas críticas e já o disse aqui são umas críticas mais fofinhas parece um pai a ralhar com o filho. Secalhar estou fora da realidade, mas é essa a minha sensação.

Eraser
Eraser
Responder a  Mário Armão Ferreira
19 de Fevereiro de 2022 18:40

Só para acrescentar que a ruina da sega começou antes da saturn, com o mega cd, o 32x e as divergências entre a sega américa e sega japão.
Culpar a sony pelo fracasso da sega é pura ignorância histórica.

Last edited 2 anos atrás by Eraser
Rui
Rui
Responder a  Mário Armão Ferreira
19 de Fevereiro de 2022 19:45

Não me preocupa minimamente, primeiro porque hoje em dia se houver guerra mundial vai tudo pro galheiro e acaba se as discussões todas e como ninguém quer isso vai ser só umas escaramuças.
Quanto ao assunto já dei a minha opinião e é muito diferente da sua, aliás todo o meu conceito de gaming é completamente diferente do seu, você ainda vive em termos de vídeojogos no tempo da pedra, em que temos uma caixa fechada a tudo e todos e se queres jogar o nosso jogo de 20h single player paga ai 90 euros sff e compra a nossa consola. Eu tenho um pensamento e gosto e interesse completamente diferente dai nunca vamos ter ideias minimamente convergentes, multiplayer, qualidade em qq máquina inclusive consola. Você quer se agarrar ao disco real e ao sistema fechado e jogar os exclusivos, são gostos e tudo bem. Daí você defender com unhas e dentes a Sony porque (ainda) representa o estilo clássico.

Juca
Juca
Responder a  Mário Armão Ferreira
19 de Fevereiro de 2022 20:00

Que lugar é esse, Mário? É sua casa de veraneio? ?

Eraser
Eraser
Responder a  Mário Armão Ferreira
19 de Fevereiro de 2022 21:36

Não vai dar em nada, no máximo um intensificar de algumas sansões. A Rússia e a China sabem que são temidos, e a Nato sabe com quem se está a meter.
Não estamos a falar de miseráveis do médio oriente.

Não tendo qualquer simpatia pelos comunistas, antes pelo contrário, apoio a ideia de alguém fazer ver que os EUA e EU têm de perder a mania de serem os moralistas do mundo e respeitar os outros.

Last edited 2 anos atrás by Eraser
Eraser
Eraser
Responder a  Mário Armão Ferreira
20 de Fevereiro de 2022 9:13

Concordo que a Rússia não respeita, mas e os outros? Respeitaram?

Achas que que o EUA respeitam os outros? Muito longe disso, tens o Iraque, Afganistão, Iraque que hoje estão um caos.
A ucrânia históricamente é Russa, assim como o Novo méxico, texas, califórnia eram Mexicanos.

Convém rever e saber história.

Agora sem dúvida que a Ucrânia deveria escolher o próprio caminho, e é isso que vai acontecer.

Eraser
Eraser
Responder a  Mário Armão Ferreira
20 de Fevereiro de 2022 10:15

A Rússia vê a Ucrânia na Nato como uma ameaça ás suas fronteiras. Não deixa de ter a sua lógica vendo o que os EUA fazem.

Deto
Deto
Responder a  Rui
19 de Fevereiro de 2022 14:24

A Empresa que passou uma geração inteira falando mal da Nintendo na TV?

Que só assim teve sucesso?

eu falei que xbox hoje herdou viuvas da sega que não conseguem “seguir em frente”, até os fãs com coitadismo e vitimismo tem hoje.

obvio que vc só podia ser caixista hoje.

mas não esquece, o xbox tá no “all in” e daqui a pouco acaba igual a Sega, vira third.

a sega parou em 2001, 21 anos atras…

fico me perguntando se em 2051 o Rui vai estar correndo pela internet falando que o Xbox da empresa trilhonária com dinheiro infinito foi vitima da falida Sony

Last edited 2 anos atrás by Deto
Livio
Livio
Responder a  Rui
19 de Fevereiro de 2022 14:40

Nem 1 mês fez e ainda continua na mesma ladainha, isso prova que nem fez questão de ler ou assistir a história da Sega nos anos 90.

Depois reclama que o pessoal faz chacota ao respondê-lo e alguns outros vem dizer com meias verdades que o que apoiam o Xbox são ofendidos.

Se são ofendidos está aí o porquê.

Esse vive mesmo em uma bolha.

Só não sugiro deixá-lo no vácuo porque foi por isso que o Brasil está como está, desacreditado perante o mundo.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Rui
19 de Fevereiro de 2022 14:54

Já imaginou se a Sony resolvesse sair do mercado de consolas após o fracasso do PS3, e as pessoas resolvessem acusar a Microsoft de esmagar sem dó nem piedade a Sony?

Vejamos:

“Xbox 360 foi altamente subsidiado pela Microsoft sendo vendido por um preço bem abaixo do seu custo de fabricação. Só a Microsoft seria capaz de arcar com isso”

“Parcerias exclusivas por Alan Wake, Bioshock, Mass Effect dentre outros”

“Investimento pesado no Kinect”

Você concorda comigo que caso isso acontecesse, estaria aqui neste sítio defendendo que foi a Sony quem se afundou no PS3 e que a Microsoft não tem culpa nenhuma nisso?

Então reflita Rui, avalie a situação o seu devido cuidado. Relembre os erros que a Sega cometeu nos anos 90, compare com os que a Sony cometeu na concepção do PS3, e veja que no fundo estamos a falar de situações muito parecidas.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Eduardo
Juca
Juca
19 de Fevereiro de 2022 13:23

Bem, então vamos ver Forza Horizon no PS e Starfield dia 1 no PS? Que boazinha a MS, só está a querer o bem dos devs e gamers! ? O nome disso no Brasil é querer “engabelar”. ?

Só pra clarificar as ideias, o que a MS já faz com o Gamepass, que alguns chamam de “investimento” é uma prática comercial, tida como ilegal, chamada “Dumping”.

Gamepass é um serviço lançado em Maio de 2017, quantos aqui acreditam que ele paga seus custos?

PS: Editado para adicionar informação.

Last edited 2 anos atrás by Juca
Gervas69
Gervas69
19 de Fevereiro de 2022 13:52

Ainda hoje vi um artigo em que dizia que a Ubisoft ponderaria a venda se lhe acenarem com o valor correto, o que não foi visto no artigo era qual seria esse valor.
É normal que a Microsoft queira amaciar o pêlo, mas sinceramente não ligava muito às promessas.
Em relação ao hardware dedicado a jogos acho que iram sempre produzir, até porque vendem o Surface num mercado que existem vários players e não é por isso que desistem, nos telefones desistiram muito cedo.
Estas empresas que brincam ao milhões só o fazem porque contam todos os tostões e se acharem que rende mais meter os jogos em outras plataformas é isso que farão.

Deto
Deto
19 de Fevereiro de 2022 14:18

textinho passivo agressivo, uma hora puxa o saco dos reguladores e na outra diz que a regulação pode ser uma ameaça.

AlexandreR
AlexandreR
19 de Fevereiro de 2022 19:16

Offtopic:

E pelos vistos não foi a Activision a ir ter com a Microsoft, mas sim o contrário.

Fonte:
https://twitter.com/geoffkeighley/status/1495104563665203202?t=DqqS3DuKThh5EbebXF64bg&s=19

Juca
Juca
Responder a  AlexandreR
19 de Fevereiro de 2022 19:31

Well, as “conversas de corredores” diziam que a Activision já havia se oferecido ao facebook e a outra grande companhia que ninguém sabe qual é.
Pelo visto o estouro dos escândalos e a contratação de um diretor da MS para a Activision foi “muita coincidência”… ?
Mike Ybarra foi pra Activision em Outubro de 2019, ano da primeira oferta da MS pela Activision! Que coincidência incrível!!!! ?

Last edited 2 anos atrás by Juca
Sparrow81
Sparrow81
Responder a  AlexandreR
20 de Fevereiro de 2022 0:14

Mais uma mentira que cai por terra.

Last edited 2 anos atrás by Sparrow81
AlexandreR
AlexandreR
Responder a  Mário Armão Ferreira
20 de Fevereiro de 2022 17:33

Pelos vistos fazia parte do contrato. E usaram o mesmo personagem para trazer de volta o Daredevil, para a Marvel

Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
20 de Fevereiro de 2022 15:55

olha… Nokia 2.0

o Eloap que sucateou toda pesquisa e desenvolvimento da Nokia, no primeiro ano aumentou o lucro com isso e depois destruiu a empresa.

“nossa, a gente não tem mais ninguém para manter ou fazer um novo sistema operacional, e veja só… a MS esses dias apareceu aqui oferecendo um SO”

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Mário Armão Ferreira
20 de Fevereiro de 2022 15:59

É realmente muito estranho como a MS ri da cara de todo mundo com essas atitudes pra lá de, digamos assim, amadoras e tá tudo bem. Ninguém fala nada!

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Sparrow81
20 de Fevereiro de 2022 18:31

André, me desculpe mas vc está sendo inocente em achar que há amadorismo ali! Amadora é algo que a MS não é, onde há muita coisa por parte desse negócio que desconhecemos. Não duvide que há muito dinheiro por baixo dos panos para comprarem certas pessoas e por mais que não consigamos provar, isso é mais natural do que se pensa. Nós brasileiros achamos as vezes que esses esquemas só acontecem aqui no Brasil, mas não é bem assim!

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Edson Nill
20 de Fevereiro de 2022 18:57

Amadorismo foi o termo que achei para não falar que a Microsoft é dissimulada e os que estão lá no comando são um bando de sem caráter. Ora, você fala mal da atitude de uma empresa e no dia seguinte fecha negócio com ela? Isso é o cúmulo do absurdo. É chamar a todos de idiotas.

Last edited 2 anos atrás by Sparrow81
Gervas69
Gervas69
Responder a  Sparrow81
20 de Fevereiro de 2022 21:54

Ainda á dias tinha um colega que andava á procura de um motor para o carro, quando desistiu e decidiu meter o carro á venda num pé de conversa com o vizinho ele disse-lhe que ficava com o carro, este tinha um carro igual em que apenas se aproveitava o motor.
Existe coincidências, pode ser o caso, ou então não, mas existe muito nos bastidores que só daqui a muito tempo é que se vai saber, ou não.
Foi um bom timing da Microsoft, fez o seu papel, desdenhou, porque se mostrasse interesse de início não faziam negócio pelos valores que fizeram

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Gervas69
24 de Fevereiro de 2022 15:55

Não faz sentido algum o que tu falou. Não precisava fazer absolutamente nada no episódio e ficar quieta. Não essa patifaria de meter o pau e no dia seguinte comprar a empresa. Isso é mau caratismo.

Last edited 2 anos atrás by Sparrow81
Gervas69
Gervas69
Responder a  Sparrow81
24 de Fevereiro de 2022 17:11

Podia não estar programada a compra, mas como as acções desceram devido ao escândalo aproveitaram para negociar, pode ter sido apenas um negócio de oportunidade

Gervas69
Gervas69
Responder a  Mário Armão Ferreira
25 de Fevereiro de 2022 11:09

A SONY também deu uma ajuda, ambas disseram que ponderavam boicotar os jogos da Activision.
Para ajudar a festa se o negócio se desenrolar e Microsoft decidir despedir o CEO tem de lhe pagar 15M, o gajo é que faz a asneira e ainda vai de bolsos cheios

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